Jesus deve provocar em nós mudanças

Quero hoje falar um pouco de uma passagem no evangelho que sempre me leva a uma profunda reflexão. Existem algumas passagem escrito na Bíblia que leva muito a refletir sobre nosso comportamento diante o mundo, diante as nossas ações.

Mateus nos apresenta Jesus como aquele que preocupa com as questões sociais. Apresenta Jesus como motivador e estimulador para que nossa Fé provoque mudanças substanciais na humanidade. Muitos daqueles que admiram Jesus mesmo não professando a Fé cristã aproveitam dos textos de Mateus para expor atitudes de solidariedade para com o próximo.

A multidão se admirava com os ensinamentos de Jesus. Sentiam-se bem da maneira que ele os tratava. Se maravilhavam com as curas realizadas por ele, sendo assim, estavam sempre ao seu redor. Muitos aproveitavam para através de Jesus serem curados de males físicos, psicológicos e também males espirituais. As curas física realizadas em muitas delas tinha o objetivo de fazer com que as pessoas através delas pudessem acreditar, crer nos seus ensinamentos.

Nós Seres Humanos somos motivados por concretizações ou materialização. Acreditamos muito mais quando experimentamos fenômenos sobrenaturais, do que naquilo que não vemos. Temos dificuldade de entender que Deus a todo momento está realizando prodígios e bênçãos em nosso dia a dia, isto tanto é verdade que podemos concretizar quando num desabafo Ele diz “ se não acreditam nas minhas palavras então pelo menos acreditam pelas minhas obras”

Na multiplicação dos pães percebemos que Jesus nos dá uma aula de catequese mostrando que quando somos capazes de dividir aquilo que temos todos podem ser beneficiados.

Neste texto escrito por Mateus, entre tantas mensagens salvíficas que podemos refletir tirando a dimensão Teológica que é a prefiguração do Sacramento Eucarístico, podemos refletir a dimensão humana e social.

Primeiramente, os discípulos vendo a multidão que o acompanhava e percebendo que estavam por longo tempo sem nada comer, chegam até Jesus e pede que ele os dispensem. Porem Jesus, faz o contrario pede que procurem entre aquela multidão alguém que tivesse algo de comer e então encontra alimentos no meio deles, a partir daí todos são saciados, ainda sobrando muitos cestos que são recolhidos.

Aqui neste texto podemos observar que quando nos dispomos a dar mesmo que seja o mínimo que temos, ele se torna muito somando ao mínimo que cada um dá. Mas o que vemos é poucos até procuram colaborar dando muito, entretanto muitos não colaboram com nada, e assim, por mais que alguns ajudam com mais, ainda falta aos necessitados.

Sabemos que existem tantas entidades que sobrevivem de pequenas contribuições, também sabemos que existem tantas famílias que não tem o que pôr na panela para sua única refeição diária. Imagina se cada irmão contribuísse destinando R$1,00 para sua cidade, e este R$1,00, fosse depositado num fundo onde entidades que assistem estas pessoas e famílias carentes pudessem usufruir deste fundo, certamente estas entidades não precisariam viver como mendigos pedindo para o Estado ou outras pessoas colaboração.

Tenho absoluta certeza que se todos, sem distinção, fizessem como aquele menino do evangelho, apresentasse o que ele tinha para saciar a forme daquela multidão, também jamais presenciaríamos a fome e a necessidade de nossos irmãos que vivem no meio de nós.

Este evangelho que fala da multiplicação dos pães é muito profundo e serve para que cada um de nós refletimos nossa atitude diante ao nosso irmão e de Deus. Temos que ser sensível aos ensinamentos do Evangelho e perceber as entrelinhas da Mensagem Revelada.

Ataíde Lemos
Enviado por Ataíde Lemos em 30/07/2005
Reeditado em 30/07/2005
Código do texto: T38939