HARMONIZAR VIGILÊNCIA E ORAÇÃO (Parte I) ...

Um dos mais graves problemas em nossos dias, tem sido o extremismo entre os que são cristãos e os que não suportam coisas espirituais...

Conforme temos afirmado em alguns de nossos textos, cada caso é um caso e, todo extremo é perigoso...

Houve tempo na história da humanidade, quando a igreja definia tudo – o triste exemplo do que aconteceu com Galileu Galileu, é suficiente para entender que, algumas vezes a igreja agiu sem racionalidade (inteligência) em assuntos que não competia a ela... Por outro lado, algumas coisas da era contemporânea, indicam que, por causa de erros da igreja pessoas acham que DEUS também teria errado e, passam a definir coisas sem racionalidade alguma – a exemplo do que está acontecendo no presente momento, quando o ser humano fez opção pelo fim da fecundação (relação entre pessoas de sexo diferente), querendo impor o fim da família tradicional, como se alguns anos com redução da família tradicional não colocasse a espécie humana em risco de extinção...

Em meu achômetro, a questão da igreja cometer algum erro ou ir para algum ponto extremo não implica seres humanos, aproveitar a oportunidade pra fazer o mesmo...

O me4lhor exemplo é que, nas palavras ou nas atitudes de JESUS CRISTO, não é encontrado nenhum ponto extremo... E, conforme ELE mesmo disse, sobre SI mesmo, ELE era mestre e ficou conhecido como o MESTRE dos mestres...


ASSIM, da história da vida do MESTRE dos mestres, selecionamos o episódio que antecedeu SUA prisão, para ilustrar a importância do equilíbrio de que estamos falando... Está escrito:

Então, os principais sacerdotes e os anciãos do povo se reuniram no palácio do sumo sacerdote, chamado Caifás; e deliberaram prender JESUS, à traição, e mata–lo. Mas diziam: Não durante a festa, para que não haja tumulto entre o povo (Mateus 26:3–5).

Então, um dos doze, chamado Judas Iscariotes, indo ter com os principais sacerdotes, propôs: Que me quereis dar, e eu vô–lo entregarei? E pagaram–lhe trinta moedas de prata. E, deste momento em diante, buscava ele boa ocasião para o entregar. (Mateus 26:14–16).


Chegada a tarde, pôs–se à mesa com os doze discípulos. E, enquanto comiam, declarou JESUS: Em verdade vos digo que um dentre vós me trairá. E eles, muitíssimo contristados, começaram um por um a perguntar–LHE Porventura, sou eu, Senhor? E ELE respondeu: O que mete comigo a mão no prato, este me trairá. O FILHO do homem vai, como está escrito a seu respeito, mas ai daquele por intermédio de quem o FILHO do homem está sendo traído! Melhor lhe fora não haver nascido! Então, Judas, que o traía, perguntou: Acaso, sou eu, MESTRE? Respondeu–LHE JESUS: Tu o disseste. (Mateus 26:20–25).


O episódio que temos em vista, pra ilustrar o tema do texto, sendo o cerne da questão do equilíbrio entre crê e não crê, vêm a seguir... MAS, a pausa no texto, têm a ver com uma observação que temos a fazer...

Sabemos que, a traição, prisão, morte (na cruz) e ressurreição de JESUS têm a ver com um propósito maior de DEUS... E, nem isso anula a responsabilidade de Judas em trair JESUS... Atualmente, a exemplo de outras épocas, haverá quem ache que Judas não seria culpado (é apenas um instrumento para DEUS cumprir SEUS planos)... Isso têm a ver com os extremos a que estamos nos referindo e, deixa o ser humano culpado por se achar sem culpa (simplesmente pela soberania de DEUS)...
Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 02/09/2012
Código do texto: T3861367
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