UM CLAMOR CONTRA A DEPRESSÃO
Deus ouve o clamor de seus filhos. Seus ouvidos estão inclinados a ouvir súplicas e sua mão estendida a distribuir bênçãos sem medida aos que O amam e O temem.
O amor de Deus permite que bons e maus recebam a luz do sol igualmente e que se garantam bênçãos ao descrente, pela paga de seu trabalho, pois não é um Deus de vingança. Por isso, os seres humanos, apesar de pecadores, não somos consumidos pela sua ira.
Antigamente, quando uma pessoa estava triste, sem esperanças, dizia-se que estava “na fossa”. Fossa é um buraco, tipo cisterna: aquela pessoa precisava de ajuda, em certos casos, até profissional. Hoje se diz “depressão”, e tem atacado pessoas em todas as camadas sociais.
José conheceu a cisterna sem água, onde dificilmente sobreviveria, mas amava e temia a Deus e foi um sobrevivente da ira, da inveja e da injustiça de seus irmãos. O Altíssimo veio a seu socorro e se tornou o segundo homem em importância no Egito.
Outro que passou pela cisterna, pela cova de lama da perseguição e da privação foi Jeremias que não se dobrou à vontade do rei, seu compromisso era com o Deus-Todo-Poderoso. Para não morrer, Deus incomodou o eunuco que interveio junto ao soberano, e, com mais trinta homens, retiraram o profeta de lá, após ter esperado com confiança e convicção no Deus vivo. Jr.38-6.
Portanto, se alguns entre nós estão passando pelo deserto moral ou espiritual, pelo tremedal de lamas, pelo poço sem água em sua existência, ou metidos numa cova de leões, como Daniel, clamem ao Senhor, que, “... o teu Deus a quem continuamente serves, te livrará.” Dn. 6-16. Isso é promessa de Deus para todos nós.