Viver em união

Viver em união

1- Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.

2- É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes.

3- Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o SENHOR ordena a bênção e a vida para sempre. (Salmo 133)

A convivência amistosa, os carinhos com o trato e o diálogo sadios fazem parte de uma grande nação que deve ter por Senhor o Deus todo poderoso. Homens imbuídos nos propósito de criar, de resolver e de buscar os caminhos para o entendimento devem fazer parte de uma nova sociedade, ainda que pluralista e de formas completamente diferentes, mas que devem manter-se unidos. O respeito às soberanias, aos costumes e culturas devem ser preservados, no entanto o espírito de união dever permanecer com todos, uma vez que a graça do Senhor estará sempre presente onde não haja contendas e não se maquine contra os irmãos.

O amor, a benevolência, o repartir o pão deveriam fazer parte da raça humana, frustrando com atos simples as maquinações ardilosas dos inimigos. Numa sociedade onde permanece a caridade e o amor ao próximo o inimigo não tem vez, antes é agraciada com as bênçãos do Pai.

Porque os homens se digladiam afinal ? O poder exercido por alguns é efêmero, as glórias passageiras, as riquezas se perdem nos investimentos e mesmo que não haja investimentos a ferrugem corrói o vil metal e a traça aniquila as cédulas mais bem conservadas. O tempo passa num átimo e todas as justificativas de supremacia sobre o próximo acabam , ficando os escravagistas odiados e símbolos do medo e repressão.

Construímos maravilhas de concreto e ferro, avançamos nas mais altas tecnologias, desvendamos, ainda que timidamente, os mistérios do cosmos infinito, mas infelizmente muitas vezes ainda não conseguimos divisar no semblante do irmãos as desventuras pelas quais tem passado. Muitas vezes passamos ao largo de suas dores com medo de nos contaminarmos com as feridas abertas em suas almas abatidas. Ignoramos muitas vezes a pobreza que bate em nossas portas, pobreza material e pobreza de espírito.

Como seria maravilhoso se todos pudessem viver em união, independentemente das fronteiras que separam países e palavras duras que separam irmãos. Como seria agradável aos olhos de Deus se não houvesse uma vala separando os ricos, pobres, branco, asiáticos, árabe, africanos e tantas outras etnias. Como seria extraordinariamente belo se a união se fizesse entre os povos e que uma bandeira de paz pudesse tremular incessantemente.

Que a paz seja com todos e que possamos receber as graças de Deus vivendo em união e apregoando a paz.

Guilhermino, junho de 2012.

Techodelogte
Enviado por Techodelogte em 11/06/2012
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