TOME POSSE 70

“O toma lá, dá cá” infelizmente é um dos princípios que rege a vida de milhares de pessoas nos dias de hoje, e que regeu há tempos e tempos atrás.

O amor não exige nada em troca apesar de ser exigente. E a sua exigência está contida na aceitação, compreensão, respeito, perdão, renúncias de si mesmo em benefício do bem do outro. A partir do momento que se exige alguma coisa em troca, o amor passa a ser negócio, comércio, lucro, perdendo totalmente a sua essência.

E esse tipo de coisa aconteceu até com o primeiro papa: Pedro. Cobrou de Jesus – em seu nome e em nome dos outros apóstolos – uma recompensa porque haviam “deixado tudo” para seguir Jesus. O que deixaram? Qual esse tudo a que ele estava se referindo? A casa? Os barcos e as redes? Que tudo tão pouco para cobrar uma recompensa. A recompensa era o próprio Jesus. Eles não entendiam nada.

Numa sinceridade que nunca fugiu à regra, Jesus não engana. Fala-lhes do prêmio que haverão de conquistar porque deixaram tudo para segui-lo. Muito mais do que eles poderiam imaginar. O dobro, o triplo, o quádruplo... Mas com perseguições. O Senhor não esconde a verdade. É um momento de decisão. Se quiserem voltar atrás no seu seguimento, estão livres. Essa é a conquista desse mundo; no outro, porém, a recompensa é aquela à qual São Paulo se refere: “Os olhos jamais viram, os ouvidos jamais ouviram, o que Deus preparou para aqueles que o amam.”

Em consequência dessa reivindicação de Pedro Jesus o alerta e exorta: “Muitos que agora são os primeiros serão os últimos. E muitos que agora são os últimos, serão os primeiros.”

Para seguir Jesus, você prefere ser “último” ou “primeiro”? Os últimos serão os primeiros através das perseguições, tribulações, provações e acolhidas; os primeiros serão os últimos porque se negaram a “completar na sua carne o que faltou à paixão do Senhor”, lamentando-se e murmurando pelo sofrimento e pela dor que bateram à sua porta. Participar do grupo dos últimos traz uma vantagem de valor infinito – promete Jesus: “...e, no mundo futuro, a vida eterna.” TOME POSSE!

ALMacêdo

29/05/2012

Antonio Luiz Macêdo
Enviado por Antonio Luiz Macêdo em 29/05/2012
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