TOME POSSE 59

Há uma palavra na Bíblia que muitos de nós já leu, mas desconhece o seu significado. Concupiscência é a tendência que manifestamos para pecar. É como um vírus que vai contaminando cada pessoa, até atingir toda a cidade, trazendo como consequência uma epidemia. Definindo de uma forma mais compreensível, a concupiscência é a geradora da EPIDEMIA do pecado.

A definição de pecado é mais simples. Todas as vezes que deixo de realizar a vontade de Deus para realizar a minha vontade estou em pecado, que consiste também num ato de desobediência, afastando-nos do Criador. Consequência drástica e séria. E aqui brota do coração de Deus a maior de todas as esperanças e misericórdias: mesmo afastados dele, ele NÃO SE AFASTA de nós.

A palavra justiça no contexto bíblico é encontrar-se AJUSTADO À VONTADE DE DEUS. A palavra de Deus nos diz que José – esposo de Maria – era JUSTO; isto e: ele se ajustava perfeitamente à vontade de Deus. A sua vontade era a vontade do Senhor. Ser justo é ser santo. E esse princípio de justiça era tão bem manifestado em José porque, como bom judeu que era, cumpria fielmente a “REGRA DE OURO” que Jesus aperfeiçoou em Mateus 7,12, mas já estava escrita no livro de Tobias do Antigo Testamento: “Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles.” Regra simples onde está contida o “amai-vos uns aos outros como eu vos amei.” O Mandamento maior do qual São Paulo se utiliza para compor um Hino magnífico: “A caridade é paciente, a caridade é bondosa. Não tem inveja. A caridade não é orgulhosa. Não é arrogante. Nem escandalosa. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. A caridade jamais acabará.” (!Cor 13,4-8a) Pode substituir a palavra caridade pela palavra amor.

Quando se fala sobre o JUÍZO vem logo à nossa cabeça a palavra CPNDENAÇÃO. E o que é pior: condenação de Deus. Deus não nos condena, nós e que nos condenamos pela má utilização da liberdade que nos foi concedida. Deus é amor, é bondade, é misericórdia, é compaixão, é clemência... Como pode nos condenar. A sua fidelidade é para sempre, e está bem expressa em João 3,17-18: “Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado; por que não crê no nome do Filho único de Deus.”

Se há alguém que nos acusa e nos julga sem cessar diante de Deus é o maligno. Ele que é o príncipe deste mundo, e não nos quer ver à direita do Pai. Ele nos julga porque já está julgado e condenado. E a sua condenação se deveu ao fato de não reconhecer a Deus como Senhor de sua vida. Se lermos o Evangelho com atenção, haveremos de descobrir citações em que ele reconhece Jesus como filho de Deus. Apenas duas coisas ele não faz: ajoelhar-se diante de Jesus e reconhece-lo como Senhor. Ele o reconhece até como CRISTO – ungido de Deus; não como Senhor.

E quem nos convencerá de tudo isso? Bento xvi, os Bispos, os Sacerdotes, os Santos? Quem nos convencerá a respeito do pecado, da justiça e do julgamento é o Espírito Santo. Jesus nos diz: “É bom para vós que eu parta; se eu não for, não virá até vós o Defensor; mas, se eu me for, eu vo-lo mandarei.” Esperemos com alegria e esperança. Não tenhamos medo. Que o nosso coração esteja pacificado e a nossa alma em festa. O Espírito Santo virá sobre nós nesses dias, e com ele a Restauração, a Paz, a Bondade, a Paciência, a Afabilidade, a Fidelidade, a Brandura e a Temperança. (Gálatas 5,22-23) TOME POSSE!

ALMacêdo

15/04/2012

Antonio Luiz Macêdo
Enviado por Antonio Luiz Macêdo em 15/05/2012
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