TOME POSSE 48

Os valores do mundo são exatamente o contrário dos valores do Reino de Deus. Apenas como um exemplo simples e corriqueiro gostaria de cita a questão da “aparência.” A essência dos valores mundanos se assenta nessa cátedra. Como a aparência (o que as pessoas aparentam ser e não são), assumem um papel preponderante na sociedade de todos os tempos. É como se fosse um vírus que se transmitisse de pai para filho, de família para família. E quando um dos membros deixa de seguir a contento essa imposição é como se comprometesse toda a hereditariedade dos antepassados e daqueles que estão ao seu lado.

Tente entrar em uma agência bancária com uma indumentária inadequada, cabelos desgrenhados, chinelos nos pés, e veja se você consegue a façanha de falar com o gerente. Da porta de entrada você não passa. Mas se no mesmo instante chegar uma pessoa com bela aparência, barba feita, terno e gravata, sapatos importados, pasta de executivo, demonstrando o desejo de falar com o gerente da agência, não só é conduzido imediatamente, como ainda “fura a fila.” Observe se não é assim

Os tempos de hoje também se parecem com o tempo que Jesus viveu. A aparência tinha um significado todo especial. Lembram de Bartimeu – o cego de Jericó? Percebeu dentre uma grande multidão Jesus estava passando. Começou a pedir socorro em alta voz: “Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim.” O que foi que os discípulos falaram: “Cala a boca. Não atrapalha. Deixa Jesus passar em paz.” Por quê? Era pobre, miserável, e além do mais, cego. Se estivesse “nos triques” a situação seria diferente.

Jesus não tinha lá essas. Aparência. Túnica branca, cabelos compridos, barba longa, sandálias de rabicho. Devido às longas caminhadas e a poeira dos caminhos, não podia manter-se muito limpo. Como não havia também desodorante...

Os “aparentes” – de qualquer forma – queriam ouvir de sua boca que ele era o Messias. Não passava pela cabeça deles que aquele homem com aquela aparência fosse o Libertador de Israel, o Ungido de Deus. Para Jesus a aparência nada significava. O que ele realizava - milagres, prodígios e sinais - diziam muito mais. Os “aparentes ” no entanto, exigiam a sua declaração formal, “eu sou o Messias”; porém Jesus não se submeteu à vontade deles. As obras que ele realizava davam testemunho dele e do Pai.

Para você o que é significativo: aquele que faz ou aquilo que ele faz? O oleiro ou o barro? A madeira ou o artesão? O pintor ou a tela? O músico ou o instrumento? “Pelas árvores se conhecem os frutos.” A árvore é Jesus, e os frutos são as suas obras. TOME POSSE!

ALMacêdo

01/05/2012

Antonio Luiz Macêdo
Enviado por Antonio Luiz Macêdo em 01/05/2012
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