EVANGELHO

Mateus 11:25 - "Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos".

Muitos conhecem a história do Evangelho, entendem os textos bíblicos, sabem até ensiná-los a outros melhor do que aqueles que são pastores. Em seus estudos, detalham fatos, conhecem costumes, posições geográficas, ética, origem e formação das palavras e o sentido delas nas orações. Contudo, o Evangelho é bem mais profundo do que literatura, é uma fonte no íntimo, é um rio na alma, é a luz na mente, é a paz no espírito, é a vida plena, é dependência completa, é fé no cuidado de Deus, é esperança ardente, amor sempre presente, alegria e força. Não é simplesmente explicar e entender os textos, mas é a vida que ele produz, proveniente da revelação do Pai, por trás das linhas.

A coisa então se torna mais subjetiva do que se pensa, finíssima. Por exemplo, o amor ao dinheiro, quando é acentuado, não confunde, mas a avareza não está na quantidade de bens amealhados, tanto o rico como o miserável podem ser avarentos. Avareza talvez esteja nos sonhos do miserável em adquirir segurança e conforto através dos bens, esquecendo-se do cuidado cotidiano de Deus - "pão nosso de cada dia". É esse paradoxo que faz o Evangelho requerer a revelação, tornando-o imperceptível à razão e à lógica humana.

Deus tem ciúmes de nós, confiemos inteiramente em Deus, creiamos em sua Palavra, não simplesmente a entendamos, tornando-a uma simples literatura e devaneio para nossa alma.

NATAN VIANA
Enviado por NATAN VIANA em 17/03/2012
Reeditado em 17/03/2012
Código do texto: T3559209