REFLITA E... TOME POSSE 14
REFLITA E...
Jesus havia dito alguns dias antes “que não viera para os justos, e sim para os pecadores. Mesmo assim, ainda o censuravam porque acolhia a todos sem distinção.” O seu testemunho condizia com tudo o que falava. Não poderia ser de outra forma.
Apresentou-se um momento adequado diante dos “maiores religiosos” do seu tempo: os fariseus. E ele contou a história de dois filhos. Um deles um homem de bem, trabalhador, administrador zeloso dos bens do pai. O outro – mais novo e cabeça oca – queria gozar os prazeres do mundo. Não suportava está mais ali, naquele recanto perdido do tempo.
Certa manhã dirigiu-se ao pai e pediu-lhe a parte que lhe cabia em herança. O “velho entregou, e alguns dias depois ele foi embora.” Gastou tudo. O coração do pai suspirava pela sua volta.
Alguns anos depois ele voltou. Sujo, mau cheiroso, cabelos desgrenhados, barba por fazer, esquelético... O pai corre ao seu encontro, beija-lhe a face, abraça-o e o acolhe novamente como seu filho. Tomado banho, túnica nova, sandálias, anel... Era uma outra pessoa. A festa de reencontro foi grande, com direito a churrasco e música ao vivo.
O mais velho ouvindo tanta barulho, perguntou do que se tratava: “Teu irmão voltou. Teu pai está fazendo uma festa.” A revolta, ocasionada pela inveja, incendiou o seu coração e ele não participou da festa da volta do irmão.
Diante de Deus somos estes dois irmãos. Ora nos afastamos dele, mas Ele nunca desiste de nós; ora estamos juntinho dele e queremos que Ele seja propriedade nossa, e faça somente a nossa vontade. Queremos impedir até que Ele use de misericórdia para com as outras pessoas. Queremos um Deus exclusivamente nosso, “criado à nossa imagem e semelhança.”
Na maioria das vezes, qual dos dois filhos eu sou, você é, nós somos? O mais novo teve como prêmio a misericórdia do pai. O outro recusou a misericórdia. Jesus nos diz: “Sede misericordiosos como o vosso Pai celeste é misericordioso.” TOME POSSE!
ALMacêdo