O CÉU É O LIMTE: São silvestre, a versão terrena!
Mais um ano está chegando ao seu final. Virando sua última página onde muitos acontecimentos foram registrados para nunca mais serem deletados no grande volume da História Universal, escrita por Deus. O qual dá a permissão aos bilhões de homens para serem protagonistas escrevendo centenas de capítulos da História mais abrangente. Nela poderão deixar registradas suas mazelas, alegrias, sucessos ou insucessos Corrida para a qual muitos se preparam, outros apenas se fazem presentes sem a menor pretensão de ganhar premio algum, ou menção honrosa.
Refletindo analogicamente sobre os dois tipos de corrida, utilizo os escritos do apóstolo Paulo, onde ele propõe aos participantes da corrida da vida que sigam o modelo da Corrida Celestial. Ele escreve: “Esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo”. Filipenses 3:13, 14.
Quais coisas seriam estas a serem esquecidas e qual a razão e necessidade para que sejam esquecidas? Pinçarei algumas, meus leitores fiquem à vontade para refletir sobre outras que lhe ocorram na mente.
1-Esquecer e perdoar o mal que outros lhe fizeram durante o ano ou a vida. Porquê? Guardar lembranças ruins só lhe servirá para manter a ferida aberta da alma aberta, sangrando a cada dia. Tirando-lhe a visão de novas e boas coisas que lhe acontecerem, pois, estará sob o jugo, cabresto ou canga do sofrimento e ódio por quem lhe faça sofrer. Quando na realidade, o sofrimento não lhe é imposto de fora para dentro e sim de dentro para fora;
2-Deixar para traz velhos e nocivos hábitos, os quais o impedem de progredir rumo ao sucesso, na construção de uma História de Poder e vitória. Maus hábitos que deformam o caráter, corroem novas possibilidades, minam a auto estima, causam destruição lenta, sem retorno, sem conserto. Não se conforme em continuar sendo por mais um ano a mulher viúva de marido vivo. Ou a pessoa que não conseguiu ser promovida. Ou a pessoa que continua a declarar derrotas. Não entre no novo ano pensando estar servindo a Jesus, mas continuar assumindo uma vida derrotada nas finanças, no amor, pagando aluguel, ou sendo a ovelha negra da família. Procure eliminar maus hábitos tais como:
2.1-Queimar dinheiro. Mas ninguém normal queima dinheiro? Não? Cigarro custa dinheiro. Ou alguém o recebe de graça no bar? Imaginemos alguém que fume um maço de cigarro por dia pagando cinco reais pelo maço. Ao fim de um ano com 365 dias haverá transformado em cinzas a 1.825,00 reais de seu salário. Ao fim de dez anos terás feito em cinzas a 18.250,00 reais. Sem contar os problemas de saúde adquiridos, os dentes amarelos, e o fedor de nicotina que brota de seus suor, o que o torna indesejável a qualquer não fumante. Não adianta tomar banho e passar boticário. A nicotina, estará ali, a denunciar a escravidão ao vício;
2.2- Não dizimar. Assunto polêmico, controvertido, até mesmo entre cristãos. Muitos se negam a entregar dez por cento de seus rendimentos para Deus. No entanto, todos são dizimistas, querendo ou não. Uns entregam o dízimo na Igreja para Deus. Outros o entregam mensalmente para a Farmácia, valores mensais em remédios, para males que parecem não ter cura. Outros dizimam para a prostituição: pagando motéis, financiando presentes para conquistarem e seduzirem mulheres; outros dizimam para a macumba pagando oferenda para os guias; outros dizimam para o mecânico consertando um carro velho que vive mais quebrando do que andando; e outros dizimam para o bar, pagando bebidas para si e para os “amigos”, do Velho Barreiro, da 51, da Wodka, entre outros que sequer conheço.
Novo Ano se aproxima! Muitos planos sobre o que poderá ser deixado para trás, sobre o regime a ser iniciado pela vigésima vez - depois das festas, claro -, sobre o traje branco, como se a cor tivesse o poder de lhe conferir alguma graça ou mudança, para defeitos velhos, encalacrados a décadas.
Não basta vestir branco. Fazer dezenas de pedidos e promessas. Ou dar mergulhos na praia. É importante conscientizar-se de que que não tem alvos, não chegará a lugar nenhum. Será apenas o inicio de uma nova e repetitiva jornada em queimar dinheiro, queimar oportunidades as quais nunca mais retornarão para serem melhor vivenciadas, ou fazer-se votos os quais nunca serão cumpridos. Como teatro do faz de contas.
A História de vida não é uma peça de teatro, a qual se ensaia várias vezes antes da apresentação final. ´É imprescindível que não se desperdice a única oportunidade de se estar neste planeta participando da construção de sua História Universal. É imprescindível que o faça de maneira planejada, refletida, usando-se bem cada oportunidade, seguindo os ensinamentos de Deus através de sua Palavra e os ensinamentos do apóstolo Paulo, por exemplo que disse: ““Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim. Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”. Filipenses 3:12-14 “Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra. E, se alguém também milita, não é coroado se não militar legitimamente.2 Timóteo 2:4-5
Entendendo que não há vitórias sem lutas. Corridas sem obstáculos. Nem a São Silvestre que em breve poderemos assistir dia 31, é uma corrida sem obstáculos. E quem não se preparou o ano todo, entrará na pista para sair minutos à frente. Não se chega ao pódio sem preparo físico. E na corrida da vida, não se chega ao pódio, sem preparo espiritual, sem fortalecer-se no poder divino. Pensando só em paz e sossego na vida.
Durante a corrida da vida ninguém chega ao pódio se não militar legitimamente. Não há tempo sobrando para ser desperdiçado com mesmices, picuinhas, rusgas, bebedeiras, ou atitudes que gerem cadeias. E cadeias não significa necessariamente o xadrez no qual a policia prende um individuo. Pode significar prisões interiores no mundo espiritual, tais como: a cadeia do ódio, da inveja, do rancor, dos vícios seja da bebida, drogas, masturbação, palavreado torpe, desejos libidinosos e incandescentes. Os quais funcionam como grilhões que aprisionam a pessoa.
Grilhões de onde só poderá sair aquele que se entregar de corpo, alma e espírito ao Senhor Jesus como salvador e remidor de sua vida por completo, não apenas de algum compartimento. Não adianta dizer: “Entrego minha alma para Jesus. Dos meus sentimentos cuido eu, os dou a quem quiser”. Deus não trabalha com metades. A entrega deve ser total, para que as benção também sejam completas.
Deus fez aos seres humanos dotados de raciocínio, intelecto, livre arbítrio, para que tal pessoa os utilize na construção de uma História de Vida como Vencedor e não como derrotado, fadado a viver sempre na mesmice, correndo atrás de liquidação: seja de preços, seja de oportunidades.
Uma vida que valia à pena ser vivida, comemorada e lembrada. Uma corrida que é milhares de vezes mais importante que a Corrida São Silvestre.
Seja um vencedor(a) nesta corrida espiritual em direção ao alvo da soberana vocação em Cristo Jesus. Corra para Jesus! O céu é o limite! Não se contente com menos que o limite do céu! A oportunidade está em suas mãos e pernas. Use-as bem. O céu é o limite, sonhe com ela, mas lute, agarre-se a Jesus para chegar lá!