Vigésima Segunda Aula: Os Milagres do Evangelho de Jesus

1) Como se explica Jesus ter ressuscitado o filho ds viúva da cidade de Naim?

Naim é uma cidade da Palestina, a sudeste da Galiléia e bem próxima do Monte Tabor, e segundo o Evangelho foi nessa cidade que ocorreu a transfiguração de Jesus e era um lugar em que ele ia continuamente.

E naquela época não havia tempo determinado por lei para que os cadáveres fossem enterrados e os ataques de catalepsia, eram muito comum, e os que sofriam destes ataques eram tomados por mortos.

O caso da viúva da cidade de Naim parece ter sido um desses casos. Jesus logo percebeu que se tratava de um caso de morte aparente, o qual não fosse atendido a tempo, a morte seria consumada, e o moço considerado morto seria enterrado.

Jesus parou o enterro, porque já sabia que se tratava de um ataque cataléptico e não de um morto, e também sabia que aquele Espírito encarnado viria auxiliá-lo na administração de um ensinamento que só hoje assimilamos.

Jesus ressuscitou o filho da viúva e a sua ação magnética, neutralizou a morte, vencendo-a com seus eflúvios vivificadores e pela sugestão verbal fez com que o o moço tomasse posse do seu corpo: "Moço, eu te mando, levanta-te". E ele sentou-se e começou a falar e Jesus o entregou à sua mãe. E todos que ali estavam ficaram com medo e glorificaram a Deus dizendo: "Um grande profeta levantou-se entre nós" e "Deus visitou o seu povo". E a notícia divulgou-se em toda a Judéia. (Lucas, 7:11-17).

Assim, entende-se que ninguém tem mais ação magnética do que aquele que sabe amar e ama de verdade.

2) Quando Jesus fez Lázaro ressurgir do túmulo estava ele realmente morto?

Jesus declarou que Lázaro não estava morto e que sua enfermidade não ia até a morte e que a doença viera para a glória do Pai e para que o Filho de Deus fosse glorificado. E amando muito a Lázaro e as suas irmãs, esperou que se passassem dois dias para atender ao chamado, pois sabia que Lázaro dormia e despertaria do sono.

Porém, como não poderia evitar a crença de que Lázaro estava morto, por reconhecer que os homens ainda não estavam preparados para receber as explicações que ele teria que dar e então ocultou alguns atos que seriam explicados a seu tempo pelo Consolador e pela Ciência.

E por isso disse que Lázaro estava morto, mesmo porque no estado de catalepsia, ainda hoje só mesmo Jesus para fazê-lo retornar à vida.

E ao dizer que Lázaro estava morto, por entender que era necessário, Jesus, rendendo graças ao Pai, porque faria voltar a vida ao corpo de seu amigo, dirigiu-se com toda a humildade a Deus e disse-lhe: "Assim falei por causa do povo que me cerca, para que creiam que Tu me enviaste" (Jo 11:41-42).

Jesus possuía o dom da presciência e por isso antecipava conhecimentos do que estava para verificar-se.

Lázaro morreria se Jesus não tivesse chegado, foi atuando sobre o laço espírito-corpo que Jesus operou o fenômeno, revitalizando o organismo de Lázaro, transmitindo-lhe fluidos vivificantes, como numa transfusão.

Jesus precisou impressionar os homens que estavam muitos ligados as coisas materiais do seu tenpo, de maneira que o fato atravessasse os séculos e produzisse frutos em todas as épocas.

Se os Espíritos de Lázaro, do filho da Viúva de Naim e da filha de Jairo tivessem se desligado do corpo, Jesus jamais os faria voltarem à vida porque seria contrariar às Leis Imutáveis do Criador.

3) Jesus usou o dom da presciência no episódio da ressurreição de Lázaro? Comente.

Sim, como não poderia evitar a crença de que Lázaro estava morto, por reconhecer que os homens ainda não estavam preparados para receber as explicações que ele teria que dar e então ocultou alguns atos que seriam explicados a seu tempo pelo Consolador e pela Ciência.

4) Como explicar o fato de Jesus ter andado sobre as águas?

Allan Kardec diz que tendo por base as leis da Natureza, em ambas as hipóteses é possível a ocorrência de tal fato:

1) Jesus pôde aparecer sobre as águas, em forma tangível, estando seu corpo em outro local. Fenômeno conhecido como emancipáção da alma se tornou tangpivel.

2) Seu corpo fosse sustentado pela neutralização da gravidade pela mesma força fluídica que mantém no espaço um objeto, sem qualquer apoio.

O processo é envolver-se o Espírito como atmosfera fluídica que dá leveza específica permitindo a levitação. Hoje, sabemos da força magnética que faz os barcos navegarem sobre um colchão de ar.

5) Como Jesus aplacou a tempestade?

Nas questões de 536 a 540 de O Livro dos Espíritos, os aigos espirituais elucidam sobre a interferência de entidades desencarnadas de diferentes níveis de evolução como executantes de ordens advindas da Espiritualidade Maior nos fenômenos da Natureza.

Se for assim, Jesus têm ampla autoridade sobre essas inteligências e prova um poder que a nenhum homem é dado exercer. (A Gênese, capítulo XV, item 46). Na parte moral ensina-se a provar-se a fé e a confiança nos momentos difíceis, obstáculos sempre asontecerão, mas é necessário que o Espírito se auto domine, educando-se no aprendizado das leis divinas.

Como Jesus que dormia tranquilamente, pela sua superioridade em compreender que não correria riscos.

6) Como fez Jesus a água se tornar vinho?

Haviam seis talhas de pedra que os judeus utilizavam para as purificações, que levavam cada uma duas ou três metretás. Jesus disse-lhes para enchê-las de água. E eles a encheram atá a borda. E disse-lhes Jesus: Tirai agora e levai ao mestre-sala. E assim fizeram. O mestre-sala provou do vinho e disse ao noivo que era muito bom.

7) Qual a opinião de Kardec sobre o "milagre" realizado por Jesus nas bodas de Caná?

Poderia atribuir o fato a uma transformação da água por ação magnética, diz Kardec, em A Gênese, capítulo XV, item 47.

No Livro dos Médiuns, segunda parte, capítulo VIII, item 129, Kardec afirma que "o Espírito pode operar, pela vontade, sobre a matéria elementar, uma transformação íntima que lhe dá certas propriedades".

Bibliografia:

GE - capítulo XV

O Espírito do Cristianismo - Cairbar Schutel

Em Torno do Mestre - Vinícius

LM, Segunda Parte, Capítulo VIII

Roseli Princhatti
Enviado por Roseli Princhatti em 06/11/2011
Código do texto: T3320530
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