Teologia Jogos Mortais - por Saulo David
Vejam o que a teologia de JOGOS MORTAIS nos ensina: Em JOGOS MORTAIS não há salvação, não há saída, não há amor, não há tolerância, não há Deus. Dentro dessas circunstâncias, sem esperança, vale a pena mutilar uma parte do corpo, para que alguma coisa se salve. Mas o Noivo, Jesus não vai casar com uma igreja esquartejada. “Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos. Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; não será por isso do corpo?”. Precisamos amar o corpo de Cristo mesmo que ainda haja membros doentes, sujos, defeituosos. O que Jesus mais manifestou durante seu ministério foi o amor e a misericórdia, se compadecendo, sentindo a dor alheia, e isso não era por aqueles que estavam o tempo todo caminhando ao lado dele entendendo as mesmas coisas, concordando com tudo que dizia, mas por qualquer um que se aproximasse, fosse prostituta, ladrão ou leproso. Hoje rejeitamos, ofendemos e ridicularizamos quem pensa diferente. Nossos sentimentos precisam ser trocados pelos que permeavam o coração de Jesus, para que possamos nos relacionar como igreja. Escrever e cantar sobre o amor é muito mais fácil do que viver na íntegra. Precisamos tomar cuidado com o zelo farisaico exagerado que nos leva a sacrificar quem na verdade precisa de amor, pois quem menos merece é quem mais precisa ser amado.
As visões, as teologias, as denominações, tudo isso passa, pois não passam de interpretações humanas que adaptam os princípios do Senhor à nossa realidade, num esforço sobre-humano de tentar viver hoje um pouco do que Deus tem para nós na eternidade. O maior problema nisso tudo é quando o amor se torna supérfluo. “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.” Não adianta estudar, e eu estudo muito, orar e jejuar se não aprendermos a amar, pois sem amor, nunca saberemos aplicar em nossa vida essas dádivas, da maneira que Jesus realmente faria.
Vamos ver qual é a opinião do irmão Paulo em 1 Coríntios 13:1-13:
“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.”