LITURGIA DA PALAVRA (Missa do dia 02 Outubro 2011

LEITURAS QUE SERÃO PROFERIDAS NO MUNDO TODO NAS CELEBRAÇÕES DAS SANTAS MISSAS NO PRÓXIMO DIA 02/10/2011 FONTE: www.arquidiocesedesaopaulo.org.br

27º DOMINGO DO TEMPO COMUM

MÊS MISSIONÁRIO E DE PROMOÇÃO DO DÍZIMO NA ARQUIDIOCESE

Recebemos de Deus a missão de cultivar a vinha de Cristo e ser um povo que saiba produzir frutos. É com esse intuído que iniciamos o mês missionário, rezando para que a Arquidiocese de São Paulo, junto com a Igreja do mundo inteiro, revitalize sua atuação apostólica. Assim, todos poderão conhecer, amar e seguir Jesus Cristo. Para sustentar essa missão, rezamos, neste mês, pela Pastoral do Dízimo, a fim de que nossas paróquias tenham todas as condições de atuar destemidamente no anúncio do Evangelho e de celebrar a fé com a qualidade que a liturgia exige. Segundo a Escritura, o dízimo é um compromisso com o Reino de Deus e um ato de confiança na providência divina.

Anim. Ouçamos, com todo o coração, as leituras de hoje, que nos convocam à missão.

PRIMEIRA LEITURA (IS 5,1-7)

Leitura do Livro do Profeta Isaías

1 Vou cantar para o meu amado o cântico da vinha de um

amigo meu: Um amigo meu possuía uma vinha em fértil encosta.

2 Cercou-a, limpou-a de pedras, plantou videiras escolhidas,

edificou uma torre no meio e construiu um lagar; esperava que

ela produzisse uvas boas, mas produziu uvas selvagens.

3 Agora, habitantes de Jerusalém e cidadãos de Judá, julgai a

minha situação e a de minha vinha.

4 O que poderia eu ter feito a mais por minha vinha e não fiz?

Eu contava com uvas de verdade, mas por que produziu ela

uvas selvagens?

5 Pois agora vou mostrar-vos o que farei com minha vinha:

vou desmanchar a cerca, e ela será devastada; vou derrubar

o muro, e ela será pisoteada.

6 Vou póia-la inculta e selvagem: ela não será podada nem

lavrada, espinhos e sarças tomarão conta dela; não deixarei

as nuvens derramar a chuva sobre ela.

7 Pois bem, a vinha do Senhor dos exércitos é a casa de Israel,

e o povo de Judá, sua dileta plantação; eu esperava deles

frutos de justiça – e eis injustiça; esperava obras de bondade

– e eis iniqüidade.

– Palavra do Senhor.

T. Graças a Deus.

7. SALMO RESPONSORIAL 79(80)

(HL3, p. 147 – Fx10)

A vinha do Senhor é a casa de Israel.

1. Arrancastes do Egito esta videira e expulsastes as nações para plantá-la. Até o mar se estenderam seus sarmentos, até o rio seus rebentos se espalharam.

2. Por que razão vós destruístes sua cerca, para que todos os passantes a vindimem? O javali da mata virgem a devaste e os animais do descampado nela pastem?

3. Voltai-vos para nós, Deus do universo, visitai a vossa vinha e protegei-a! Foi a vossa mão direita que a plantou, protegei-a, e ao rebento que firmastes!

SEGUNDA LEITURA (Fl 4,6-9)

Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses

Irmãos:

6 Não vos inquieteis com coisa alguma, mas apresentai as

vossas necessidades a Deus, em orações e súplicas,

companhadas de ação de graças.

7 E a paz de Deus, que ultrapassa todo o entendimento,

guardará os vossos corações e pensamento em Cristo Jesus.

8 Quanto ao mais, irmãos, ocupai-vos com tudo o que é

verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável, honroso,

tudo o que é virtude ou de qualquer modo mereça louvor.

9 Praticai o que aprendestes e recebestes de mim, ou que

de mim vistes e ouvistes. Assim o Deus da paz estará

convosco.

-Palavra do Senhor.

T. Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO (Fx11)

Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia. (bis)

Eu vos escolhi, foi do meio do mundo a fim de que deis um fruto que dure. Eu vos escolhi foi do meio do mundo. Amém! Aleluia! Aleluia! Amém!

EVANGELHO (Mt 21,33-43)

P. O Senhor esteja convosco.

T. Ele está no meio de nós.

P. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.

T. Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, Jesus disse aos sumos sacerdotes e aos anciãos

do povo:

33 “Escutai esta outra parábola: Certo proprietário plantou uma

vinha, pôs uma cerca em volta, fez nela um lagar para esmagar

as uvas e construiu uma torre de guarda. Depois, arrendou-a

a vinhateiros, e viajou para o estrangeiro.

34 Quando chegou o tempo da colheita, o proprietário mandou

seus empregados aos vinhateiros para receber seus frutos.

35 Os vinhateiros, porém, agarraram os empregados, espancaram

a um, mataram a outro, e ao terceiro apedrejaram.

36 O proprietário mandou de novo outros empregados, em

maior número do que os primeiros. Mas eles os trataram da

mesma forma.

37 Finalmente, o proprietário, enviou-lhes o seu filho, pensando:

‘Ao meu filho eles vão respeitar’.

38 Os vinhateiros, porém, ao verem o filho, disseram entre si:

‘Este é o herdeiro. Vinde, vamos matá-lo e tomar posse da

sua herança!’

39 Então agarraram o filho, jogaram-no para fora da vinha e o

mataram.

40 Pois bem, quando o dono da vinha voltar, o que fará com

esses vinhateiros?”

41 Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam:

“Com certeza mandará matar de modo violento esses

perversos e arrendará a vinha a outros vinhateiros, que

lhe entregarão os frutos no tempo certo”.

42 Então Jesus lhes disse: “Vós nunca lestes nas Escrituras:

‘A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a

pedra angular; isto foi feito pelo Senhor e é maravilhoso

aos nossos olhos’?

43 Por isso eu vos digo: o Reino de Deus vos será tirado

e será entregue a um povo que produzirá frutos”.

- Palavra da Salvação.

T. Glória a vós, Senhor.

COMENTÁRIO

Olá, missionário! Olá, missionária!!! Hoje, de modo todo especial nós queremos dedicar toda a nossa atenção, a nossa alegria e as nossas orações para você que está consciente da sua missão.

Estamos iniciando o mês de outubro, o mês das missões. Todos nós somos chamados à missão, por isso este mês é todinho dedicado a você que é batizado e que está comprometido com a evangelização. Parabéns a você, fiel servidor.

No entanto, nem sempre os servidores são fiéis: Hoje nos deparamos com um senhor que plantou uma vinha, cercou todinha, construiu uma área para industrializar a uva e, até mesmo uma torre de vigia ele fez. Pensou nos mínimos detalhes para que nada desse errado.

Certamente foi grande o investimento. Fez tudo com muito carinho, entregou o projeto aos arrendatários e viajou. Tinha certeza que ao retornar receberia o lucro esperado. Esperava muitos frutos. Mas, não foi bem isso que aconteceu.

Justamente aquelas pessoas que foram merecedoras de sua confiança, as mesmas, que receberam tudo prontinho, o traíram. Foram ainda injustas e violentas com os representantes do senhor. Espancaram, apedrejaram e até mesmo mataram.

É provável que tenham agido dessa forma para não terem que dividir a colheita. Talvez a intenção fosse guardar tudo para si. Existe, porém, outra possibilidade, pode ser que não tivessem nenhum fruto para entregar. Pode ser que não plantaram nada. Esqueceram-se de que a natureza é generosa, porém justa; quem nada planta... nada colhe.

Entretanto, nada justifica a atitude perversa e violenta dessas pessoas. Seja por um ou por outro motivo, nas duas situações está presente a traição. A ganância, o desejo de não querer dividir com justiça, demonstra desonestidade. A falta de frutos deixa transparecerem a preguiça e o comodismo.

Muito atual essa parábola, tem tudo a ver com o nosso dia-a-dia. O Senhor colocou tudo sobre a face da terra, fez tudo com tanto carinho, pensou nos mínimos detalhes. Como se diz popularmente entregou-nos tudo “de mãos beijadas”, gratuitamente.

Investiu alto e aguarda o retorno de seu investimento. Diariamente nos deparamos com seus representantes a procura dos frutos das nossas obras. Fingimos nada ver nem ouvir. Somos capazes até mesmo de espancá-los, para nada entregar, nada dividir. Repare que não partilhamos nada, nem frutos, nem terra.

Não dividimos teto, saúde, nem alimento. Nem mesmo o trabalho é compartilhado. O egoísmo não nos permite conjugar o verbo dividir. Diante de tanta insensatez, o Senhor mandou seu próprio Filho e nós o matamos.

É hora de rever nosso comportamento e assumir a missão. Lembre-se que somos os atuais arrendatários e teremos que prestar contas ao “Dono da vinha”. Nunca é demais lembrar que nossos atos estão sendo vigiados. Alguém, lá da “torre” tudo vê, tudo acompanha.

jorgelorente@ig.com.br - 02/outubro/2011

A PEDRA ANGULAR

Entre as autoridades

O Senhor Jesus ficou.

E com determinação

Ao povo ele falou,

Como sempre em parábolas

Essa história contou:

“Certo homem muito rico

Precisava viajar.

A vinha que ele plantou,

Não tinha com quem deixar.

Chamou os agricultores

Para sua vinha arrendar.

Nas mãos dos agricultores

A vinha ele deixou.

E, no tempo da colheita

Aquele homem mandou

Um empregado cobrar

O que ele combinou.

Com marcas de ferimento

De tanto que apanhou.

Para a casa sem nada

O empregado voltou.

O patrão então raivoso

Outro empregado mandou.

A missão dele era a mesma:

A cobrança ia fazer.

Mas, os agricultores

Não quiseram nem saber!

Espancaram o coitado...

Quase a ponto de morrer.

Ao chegar desfigurado

O patrão não acreditou.

Um terceiro empregado

Para lá também mandou.

E esse pobre coitado

Também muito apanhou.

Então o dono da vinha,

Depois de muito pensar...

Mandou o seu próprio filho

A cobrança efetuar;

Pensando que eles iriam

Ao seu filho respeitar.

Mas ele estava enganado

Isso não aconteceu.

Aqueles agricultores

Mataram o filho seu.

Então o dono da vinha

Muito se entristeceu”.

Depois dessa parábola

Que acabara de contar

Aquelas autoridades

Queriam O aprisionar

Sem perceberem que Ele

Era a “Pedra Angular”

Interpretando o texto: O dono da vinha seria DEUS, a vinha seria o POVO DA ALIANÇA, os agricultores seriam os PROFETAS e o Filho seria JESUS a “Pedra Angular”

liturgia da palavra
Enviado por Antônio Oliveira em 26/09/2011
Reeditado em 27/09/2011
Código do texto: T3241535