ZAQUEUS DE JESUS
No cotidiano, muitas vezes, tem-se a oportunidade de ser o Zaqueu, ou a mulher do fluxo de sangue, ou mesmo, o cego Bartimeu. Mas o homem prefere agir como o discípulo que disse a Jesus: Senhor, permite-me que, primeiramente, vá sepultar meu pai. (Mt. 8.21). Jesus em segundo plano. Senhor, primeiro quero resolver alguns problemas. Mestre, antes, quero participar daquela reunião do meu trabalho. Jesus, espera um pouco, quero a permissão da minha família. Disfarçadamente, o homem dá um não a Jesus Cristo. Justificativas que não convêm. E a frase de Cristo ecoa no ouvido da humanidade: Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo (Ap. 3. 20).
O homem ainda não percebeu a dimensão deste convite de Jesus. O convite de um carpinteiro? Sim. De um nazareno? Sim. De um profeta que foi morto pelo seu próprio povo? Sim. Mas também de um homem que tem o nome sobre todo nome. Daquele que fez os maiores milagres que a humanidade já viu. Um convite daquele que tem poder sobre a morte. Daquele que estava com Deus na criação de tudo, porque Ele é o próprio Deus (Jo. 1). Daquele que tem escrito na veste e na coxa: Rei dos reis e Senhor dos Senhores (Ap. 19.16). Daquele que está assentado sobre o trono, à destra de Deus Pai.
Jesus Cristo faz todos os dias um convite à humanidade. Um chamado que irá decidir onde o homem passará a eternidade. Senhor, permite-me que, primeiramente, vá sepultar meu pai. (Mt. 8.21). “Hoje, não. Amanhã, talvez. Ainda não estou preparado.” Jesus diz: Vinde como estás. Ele é quem prepara o homem. É o Senhor quem o restaura e o transforma. Quem o molda segundo a sua vontade. Se o homem lutar com as suas forças, não conseguirá. Quem consegue é o braço forte do Senhor.
Quando a humanidade disser sim a Jesus, um novo silêncio ecoará sobre a terra. Não um silêncio de morte, de angústia, de aflição. Mas o silêncio da Paz que excede todo o entendimento. Aquela que apenas o Príncipe da Paz pode oferecer. Com Jesus Cristo de Nazaré, a humanidade terá o seu vazio preenchido. O homem saberá contemplar a essência da vida e o descanso de Deus, pois os problemas ainda existirão... mas se ele não abrir o mar vermelho, ele fará o homem caminhar sobre as águas.
Ele, apenas ele, guia o homem às águas tranqüilas, aos pastos verdejantes (Sl. 23) e apenas os que habitam em seu esconderijo, podem descansar à sua sombra (Sl.91) e receber do Onipotente toda a sua proteção. Permita-se ouvir a frase: Eis que estou a porta e bato... Abra a porta. Cristo quer cear com você! E fazer morada em seu coração. Depende apenas do seu sim.