Quem Muito Reclama...
 
Muitos passam tanto tempo na vida reclamando que se esquecem de viver.
 
Ninguém se aproxima dos que reclamam o tempo todo: é como exigir que abelhas se aproximem do vinagre e que dele produzam mel.
 
O azedume afasta as pessoas, as boas energias e as alegrias que possamos ter.
 
Que tipo de amigo geralmente procuramos? Os alegres e bem dispostos ou os que se comprazem na escuridão? Torne-se o tipo de pessoa que atrai os outros e verá o quanto sua vida irá melhorar.
 
Ninguém pode ou consegue viver em completa solidão. O ser humano foi criado para crescer e se desenvolver na coletividade. O isolamento é um dos caminhos que nos conduz à depressão, à loucura e ao suicídio.
 
Teremos o que semearmos em abundância. Os queixosos terminam por se afogar no seu oceano de lamúrias e dão vazão a queixas intermináveis. A palavra nasce da mente e uma mente doente não é capaz de lutar por soluções afundando no pântano do queixume.
 
Os bons exemplos de renúncia e de iluminação que nos chegam deviam, por si mesmos, servir de moldes para mudarmos nosso caráter nos afastando do hábito do queixume. Seguir pessoas que viviam em plena capacidade funcional de alegria, de entusiasmo e de coragem é um receituário preciso que pode nos libertar das amarras tristes das lamentações infundadas.
 
Quem muito se queixa acabará lamentando sozinho. Se quiser ser um peixinho dourado em um aquário, reclame sem cessar e não se admire se ninguém mais o visitar ou vier em seu auxílio quando verdadeiramente precisar. Ao contrário, auxilie a quem lhe procura, sirva ao invés de procurar ser servido, ame sem cobrança e doe suas energias pela melhoria do ambiente doméstico, social e profissional.
 
Construímos uma vida plena vencendo a nós mesmos e um dos primeiros hábitos a construir é: nunca, nunca reclamar!