Décima Terceira Aula: O Sermão do Monte
1) Por que Jesus tomou o sal como base para o seu ensinamento?
O sal é o condimento usado na arte culinária para temperar alimentos. Temperar é equilíbrio, é harmonizar os manjares com o paladar. Esse é o papel que compete aos discípulos do Mestre na sociedade: funcionar como elemento equilibrador, temperando todos os excessos. Equilíbrio é harmonia, e harmonia é felicidade. (Vinícius - Em Busca do Mestre - p.8)
O cunho característico do sal é a incorrupitibilidade. Nada o altera, nada o contamina, jamais deteriora. Não permanece ativo; age sempre. Não se oculta, é uma revelação permanente. Jamais assimila impurezas: antes transmite seu poder purificador. Sai ileso de todas as provas: não macula ainda que imerso na imundície. Sua missão é precisa, distinta, inconfudível. No exercício dessa função está seu valor incomparável.
Assim deverá ser o discípulo de Jesus perante o mundo: Tal como o Sal deve entrar em todos os lugares, agir sempre e continuar puro.
2) Por que devemos procurar ser criaturas que buscam o aperfeiçoamento para se tornar mais uma luz no mundo?
Será através das boas obras, dignas e retas, justas e amoráveis, que se presta a Deus a verdadeira homenagem, rendendo-lhe o culto racional que Ele, como Criador, espera de suas criaturas.
Devemos expandir a luz do Evangelho, que está em nós, não podemos ser avaros, ocultando-a ao próximo.
3) Como devemos interpretar a figura da colocação da candeia sobre o velador?
É a luz que ilumina, que dá significado à vida e a valoriza.
4) Que parte das leis de Moisés Jesus não veio derrogar?
As Leis que Jesus se referiu são os Dez Mandamentos trazidos por Moisés. As Leis Transitórias seriam rechaçadas.
5) O que devemos compreender como ensinamento dos Profetas? Jesus veio confirmá-los?
Profetas é tudo o que veio através dos profetas (predições, ensinamentos ou advertências).
6) Por que devemos caminhar uma segunda milha com o nosso adversário?
Jesus recomendou que não se deve resistir ao mau com violência, o que significa que deve-se sempre procurar uma solução pacífica para os problemas, pois, do contrário o mal jamais será banido da Terra.
Caminhando com o desafeto uma milha adicional, pode-se tirar disso resultados altamente benéficos. Nessa segunda milha, vendo a humildade e a tolerância demonstrada, o inimigo poderá dispor-se ao diálogo, e desse diálogo poderá surgir uma amizade que representa uma ponte passível de serenar os ânimos e equacionar a pendência, criando-se, assim, o ambiente propício para a reconciliação.
7) O adultério é condenável tanto no Decálogo, como em nossa vida prática. Por quê?
Sim, pois quem ama o seu companheiro ou companheira e respeita a si mesmo, não comete adultério, que é desamor e infidelidade a um pacto firmado conscientemente, seja entre os dois ou perante a sociedade.
Bibliografia:
O Novo Testamento - nas Bíblias
Crônicas Evangélicas - Paulo Alves Godoy
A Voz do Monte - Richard Simonetti
Parábolas e Ensino de Jesus - Cairbar Schutel
Em Busca o Mestre - Vinícius
Os Quatro Sermões de Jesus - Paulo Alves Godoy
ESE
Evangelho dos Humildes - Eliseu Rigonatti