Gênesis 22:7-8 (Deus Proverá)

“Então lhe perguntou Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?

Respondeu Abraão: Deus proverá para ti, meu filho, o cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos juntos.”

O capítulo 22 do livro de Gênesis relata como Deus pôs Abraão à prova, pedindo seu filho Isaque em sacrifício. E como Abraão, embora triste, o ofereceu.

A chave do texto é a frase que Abraão disse como consolo para seu filho e a si próprio, onde depositou suas últimas esperanças no Senhor: DEUS PROVERÁ.

Foi uma grande experiência que o patriarca teve, o que provou como ele amava e obedecia ao Senhor, e que contribuiu para aumentar ainda mais a fé que possuía.

Passaram-se quase 5.000 anos e esse fato ainda acontece nos dias de hoje. Não desse modo, mas que serve como base para uma comparação impressionante.

Conheço um homem em Cristo que teve uma experiência semelhante: Por motivos pessoais foi obrigado a sair do emprego onde estava, o que acarretou em uma série de abandonos a compromissos e amizades. Já estava com o dinheiro contado para pagar suas dívidas, mas em um certo ponto, como era de se esperar, começou a acabar. E uma coisa que é típica do ser humano é a preocupação com o dinheiro. Estava à procura de um novo trabalho e não encontrava, o que o entristeceu muito. Aí entra Isaque: ele próprio estava sendo sacrificado, prestes a ser morto.

Mas, como cristão, ia todos os domingos assistir ao culto de uma igreja evangélica. E a frase que mais lembrava e estava gravada em seu coração era essa: Deus proverá.

Em oração pediu ao Senhor que o abençoasse com um emprego. Nesse momento já estava sendo provado.

Em uma outra ocasião, o pastor da igreja fez uma pregação na qual falava sobre o profeta Elias, que havia pedido em oração água, já que estava num deserto e não chovia há três anos.

Mas para isso ele teve que ofertar o que? Água. Ou seja, teve que se desfazer, abrir mão daquilo que era mais precioso e que estava em falta. Após o ato de fé, suas orações foram ouvidas e choveu grandemente.

A mensagem então é a seguinte: quem quer colher, plante; quem quer água, plante água; quem quer dinheiro, plante dinheiro.

Então colocou no envelope de dízimo uma das últimas notas que tinha, embora ainda houvesse contas a pagar, e fez sua oferta a Deus.

Nesse dia em que depositou o envelope e suas últimas esperanças, o tema principal da pregação foi que não ficássemos ansiosos por coisa alguma, que descansássemos no Senhor, e Ele iria trazer o livramento.

No dia seguinte, a providência: o telefone toca, era uma loja o chamando para uma entrevista de emprego. Fez a entrevista e logo foi contratado.

Resumindo a história: o Senhor nos concede uma tribulação, pede sacrifícios, aquilo que mais amamos ou precisamos. Então nos perguntamos: Onde está o cordeiro para o holocausto? Onde está o livramento para esta minha angústia?

Mas não sabemos que Deus proverá, e não temos paciência para esperar, por isso alguns enlouquecem e entram em depressão. Porém a fé é que leva a acreditar e oferecer o que Deus nos pede, embora não estejamos de acordo.

Ele não está preocupado com nossas economias ou o quanto iremos ofertar, Ele quer somente a nossa fé, o nosso amor e gratidão, a nossa obediência.

Ora, os seus mandamentos não são penosos (1 João 5:3).

Textos que ajudam a reforçar este acontecimento:

1 Reis 18:20-46 (sobre Elias)

Mateus 6:31-34

Mateus 21:21-22

Marcos 12:41-44

Filipenses 4:6

Tiago 2:17

28/06/11