CONFISSÕES

Ontem eu era uma menina, e com ela existia sonhos que pareciam mais uma odisséia, do que uma vida a ser vivida, existia tanto dentro de mim, que não conseguia ser externado, uma situação de timidez crônica. O medo de ser estranha, de ter opinião, de dizer:

- Hello! Eu penso...

Fui crescendo e como toda criança, tive fazes boas e difíceis, não foi fácil conquistar amigos, não foi fácil se aceitar ao olhar no espelho, nem feia, nem linda, comum, padronizada.

Desenvolvi o gosto pela leitura objetivando, adentrar em historias, mas interessantes do que a minha, aprendi o poder da letra, o poder da língua e aonde ela pode nos levar.

Quanta liberdade há no conhecimento, e quanto mistério há em sua revelação!

Quando achava que sabia tudo e podia escolher optei de forma errada pelo que parecia certo, não quis ouvir meus pais, decide viver minha vida.

Descobri do pior modo que na verdade eu estava errada, e que desobedecer aos pais e a Deus, é a pior merda que podemos fazer.

Achei que tivesse feito amigos, mas na verdade conquistei alguns pseudo-colegas, mas garanto que os verdadeiros nunca deixaram de ser simplesmente meus amigos, mais chegados.

Confesso que a coisa mais importante desta jornada... foi sentir saudade!

Sentir saudade, da inocência guardada, de se sentir lançada aos braços de Deus para que ele venha agir, de caminhar com Deus de estar com ele, de olhar a simplicidade das mulheres que nunca se esqueceram de mim em suas orações, de ver o sorriso no rosto de minha mãe, em ver em mim a paz que excede o entendimento, de ver minha família sendo impactada pela restauração efetiva da minha vida.

E com isso, houve perdão...houve vida... houve renascimento....

E essa sou eu hoje, uma pessoa que errou que agiu de modo errado, escolheu errado, mas se arrependeu e voltou correndo pra casa do pai..

“Senhor obrigada, por cumprir em mim a sua palavra , sabendo que o Senhor é o meus pastor e que nada me faltará”.