O FALSO EMANUEL DO ESPIRITISMO

Na mitologia babilônica, o deus Marduk, caracterizado com quatro asas, expulsa o dragão do céu. Na Bíblia, Ezequiel 10:21, esclarece que anjo de quatro asas é querubim, muito próximo a Deus, mas não é Deus. Nos livros de Isaías 14:12-14 e Ezequiel 28:13-18 Deus descreve a ruína de Lúcifer, o querubim da guarda que ambicionou ser igual a Deus, pretendendo estabelecer seu trono no monte da congregação e assim ser adorado como Deus. No mesmo livro de Isaías 7:14, Deus descreve o envio de Seu Filho (Deus mesmo, não um querubim) que nasceria humano, sendo por isso "Deus Conosco" (Emanuel), por adotar a natureza humana, embora sendo Deus. Esse Emanuel é o mesmo que o anjo Gabriel anunciou a Maria em Mateus 1:23. No livro de Apocalipse 12:7-9, há a descrição do mesmo episódio narrado na mitologia babilônica de Marduk a expulsar o dragão do céu, mas na Bíblia quem expulsa é Miguel (que significa "aquele que é igual a Deus”). Ou seja, quem expulsou o dragão do céu foi o Filho de Deus, não um querubim com quatro asas.

Na mitologia babilônica o querubim que foi expulso, personificado Marduk, põe-se em lugar do que expulsa. Ou seja, nessa mitologia, Lúcifer, "verdadeiramente diabo e satanás (Apocalipse 12:7-9)", coloca-se como quem expulsa o dragão, mas a Bíblia diz que esse querubim é que é o próprio dragão, sendo Jesus, o Único e verdadeiro Emanuel, o mesmo que expulsou o dragão do céu. Portanto, o querubim (Marduk) é que é expulso, não sendo jamais deus e nem Deus. E, porque os babilônicos (pessoas prepotentes que se julgavam superiores e mais sábias que as outras) acreditaram na falácia de Marduk, a exemplo das demais civilizações pagãs do passado, a Babilônia foi destruída e nem mesmo Saddam Hussein, com toda sua prepotência e belicosidade, conseguiu reanimar aquela grande metrópole, onde o inimigo era adorado na pessoa de Marduk como se fosse o Salvador.

E no espiritismo, a exemplo da mitologia babilônica, Lúcifer, o inimigo, se faz passar por Deus Conosco (Emanuel), dizendo-se Jesus nas doutrinas novaeristas (que pregam que Jesus vira em data e hora pré-estabelecidas e todo mundo poderá ver pela televisão Ele vindo num disco voador) e Emanuel na doutrina espírita. Entretanto, quem conhece a Bíblia (não o Evangelho Segundo o Espiritismo) sabe que esse pretenso Emanuel é o mesmo que em Mateus 24:24 Jesus diz que nos últimos dias operará sinais e prodígios tão autênticos que, se possível fora, enganaria os próprios escolhidos. Portanto, não é de se admirar que os principais agentes do falso Emanuel, como Chico Xavier, são aparentemente tão bons e irrepreensíveis. Como, porém, distinguir o falso do verdadeiro Cristo? Observando pelo conhecimento da Bíblia que o verdadeiro não nega a doutrina de Seu Pai e tampouco Seus Mandamentos. Ao contrário, Ele reitera o doutrina do Pai e a autoridade de Seus Mandamentos, ensinando a obedecer, o que o espiritismo desmente, como Jesus mesmo esclareceu no Evangelho de João 14:15, onde diz: “Se me amardes guardareis os meus mandamentos”. Conforma em Apocalipse 12:17 e 14:12, onde diz que os remanescentes da igreja de Cristo são os que guardam os mandamentos e têm a fé em Jesus.

E, sendo que a maioria dos espíritas, a exemplo dos babilônicos, acreditam cegamente nesse falso Deus Conosco, esse falso Emanuel (também conhecido por Matréia e São Cipriano), em vez de verificar na Bíblia a identidade do verdadeiro, que é aquele que (sendo inocente quanto a guarda da Lei de Deus) deu Sua vida por eles na cruz (Jesus Cristo), eles serão destruídos, como foi com os babilônicos, e sua casa se transformará em lugar de uivos, morada de sombras, onde os chacais e os corvos farão residência. Isaías 13:22.

Wilson do Amaral

Autos de Os Meninos da Guerra, 2003 e 2004, e Os Sonhos não Conhecem Obstáculos, 2004.