Minha Fé nessa força chamada Deus.
Eu sempre me pergunto se realmente eu acredito numa força superior que nos guia que nos protege, enfim, nessa grandiosa força chamada DEUS? Sim eu acredito talvez de uma forma especial, mas acredito. E por isso acredito também na grande responsabilidade do livre-arbítrio. Se não houvesse livre-arbítrio, o homem não seria nada, não poderia aspirar a nenhuma dignidade, pois que não teria responsabilidade. Mas, como há o livre-arbítrio, há a grande responsabilidade de que, se queremos que o mundo melhore, devemos fazer por onde ele melhore, já que o mundo é nosso, é do homem e a ele foi dado. Não se pode querer que Deus resolva os problemas do homem, porque, se o fizesse, retiraria do homem a responsabilidade e, por conseqüência, o livre-arbítrio. O que fica claro para mim, então, é que tudo o que eu fizer com dedicação, que tenha em vista minha própria excelência, mas que subordine essa excelência ao bem, contribuirá para melhorar o mundo, mesmo eu sabendo que as coisas não são tão simples assim, inclusive por causa da opressão e injustiça que ainda exerce suas potencialidades sobre a maioria.
Mas, para poder fortalecer minha fé, tenho que lutar contra essa opressão e injustiça procuro compreendê-las e compreender quais os remédios contra elas e como administrá-los. No meu caso, mais ainda, meu sentido de responsabilidade me leva a entregar a essa luta não a vida, mas a alma. Não é uma questão de querer ou aceitar, é uma questão de ser assim. Não é uma coisa que eu quero, mas uma coisa que tem que ser. Talvez tenha que ser à luz dessas coisas loucas que sabemos ou que julgamos saber. Mas a luz da vida cotidiana, do prático, do tangível, não é uma coisa que tem que ser é uma escolha. Não sei como isso acontece, mas sei que esse é o meu compromisso para com a minha fé, e o meu DEUS.
Cheguei à conclusão de que não importa muito se uma pessoa tem ou não uma crença religiosa. Muito mais importante é que seja uma boa pessoa.