Satisfação da alma na presença de Deus
Em um momento de oração, fazendo a citação do Santo Terço, pedi a Deus ao começar o quarto mistério gozoso que me permitisse sentir na alma a Sua Santíssima presença. Feito isto comecei a rezar, desejar e contemplar a santa presença, foi maravilhoso. É sempre bom e agradável. Comecei a experimentar (não somente saber) que não há nada mais rico, não há outra coisa que podemos pedir. As demais coisas nos cansam com o tempo, são perecíveis e em determinados momentos se tornam inadequadas. Mas isto não ocorre com a rica presença de Deus.
“Senhor, ao rezar este mistério, quero ter a satisfação na alma com a Tua presença”
Olha irmãos, esta experiência nos faz tocar e dialogar com Deus. Neste momento, os dons são tocados e são reacendidas a Fé, a Esperança e o Amor. Percebi que realmente não há mais o que pedir, há um desejo de enlanguescer este momento e não perdê-lo. Deve ter sido este o sentimento que impulsionou os discípulos de Emaus quando disseram ‘fica conosco Senhor’ ou o mesmo quando Pedro quis fazer tendas para estar mais tempo com a Santíssima Trindade.
Isto denota que são pobres os nossos pedidos quando se distanciam disto. Por diversas vezes andamos pesados das vontades egoísticas e temporais e é sobre isto que foi escrito: ‘não sabeis pedir’, é o Espírito que pede em nós aquilo que convém. Então o que mais nos convém se não for a santa presença do Senhor? Mais vale a menor experiência com Jesus do que todo o gozo deste mundo.