COMO SER SANTO NOS DIAS DE HOJE?
"O Senhor falou a Moisés, dizendo: Fala a toda a comunidade dos filhos de Israel, e dize-lhes: Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo." (Lv 19,1-2)
Deus, por intermédio da voz dos profetas, sempre nos chamou à santidade. E quantos profetas foram sacrificados em nome da rejeição aos apelos de Deus? Pobre e mísera humanidade: sempre surda, cega, insensível... A santidade sempre foi vista como algo distante, inatingível, intocável...
Pecar... Ah! O pecado! Tão perto, tão fácil, tão gostoso! A permissividade, a libertinagem, a erotização, a ganância... seduziram e absorveram toda a essência do ser humano: o discernimento, o conceito de moral e ética, a sensibilidade...
Pobre João Batista! Deve ter ficado rouco de tanto gritar para ouvidos surdos: " - Endireitai os caminhos do Senhor! Aplainai as suas veredas!"
Mas, Deus, obstinado e misericordioso que é, enviou o próprio filho para trazer-nos uma mensagem tocante, diferente, salvífica... A mensagem era diferente, mas a humanidade era a mesma: conseguiu enxergar apenas mais uma pedra de tropeço em seu caminho rumo à libertinagem promissora: prenúncio de novos tempos, em que não haveria espaço para arrependimentos, espelhos, travesseiros...
Pobre Jesus! Do alto do madeiro, enxerga - entristecido - a perplexidade dos poucos que se arriscaram a segui-Lo ser engolida pelo brilho enfurecido que se apossa de olhares ensandecidos, que erguem os punhos ameaçadores, exigindo a Sua morte. E o amor é derramado em plenitude sobre a humanidade, por meio de palavras que ecoaram na eternidade: "- Pai, perdoai! Eles não sabem o que fazem!"
Pobre humanidade! Até quando optaremos pelas trevas? Até quando iremos dizer não aos anseios do Pai? Até quando as nossas ações irão desestabilizar a paz, a ternura, o amor, a misericórdia...?
Quem sabe não é o hoje o dia favorável à transformação, à transfiguração? Portanto, convido-te a permitir-se um minuto de retiro e subir "ao Monte Horeb da sua existência" , retirar "as sandálias do pecado" e colocar-se em oração: uma oração singela, curta, sem palavras bonitas, sem falsas promessas... Pode ser que uma voz mansa e terna interrompa a sua oração e fale bem baixinho em seus ouvidos: " - Meu amado filho, você começou a entender de santidade! Agora, desça e leve a seguinte mensagem para toda a comunidade de Belo Horizonte, São Paulo, Recife, Rio de Janeiro...: Sede santos, porque o Senhor nosso Deus e eu, somos santos!"
Alexandre Brito - 14/03/2011
(*) Imagem: Google
"O Senhor falou a Moisés, dizendo: Fala a toda a comunidade dos filhos de Israel, e dize-lhes: Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo." (Lv 19,1-2)
Deus, por intermédio da voz dos profetas, sempre nos chamou à santidade. E quantos profetas foram sacrificados em nome da rejeição aos apelos de Deus? Pobre e mísera humanidade: sempre surda, cega, insensível... A santidade sempre foi vista como algo distante, inatingível, intocável...
Pecar... Ah! O pecado! Tão perto, tão fácil, tão gostoso! A permissividade, a libertinagem, a erotização, a ganância... seduziram e absorveram toda a essência do ser humano: o discernimento, o conceito de moral e ética, a sensibilidade...
Pobre João Batista! Deve ter ficado rouco de tanto gritar para ouvidos surdos: " - Endireitai os caminhos do Senhor! Aplainai as suas veredas!"
Mas, Deus, obstinado e misericordioso que é, enviou o próprio filho para trazer-nos uma mensagem tocante, diferente, salvífica... A mensagem era diferente, mas a humanidade era a mesma: conseguiu enxergar apenas mais uma pedra de tropeço em seu caminho rumo à libertinagem promissora: prenúncio de novos tempos, em que não haveria espaço para arrependimentos, espelhos, travesseiros...
Pobre Jesus! Do alto do madeiro, enxerga - entristecido - a perplexidade dos poucos que se arriscaram a segui-Lo ser engolida pelo brilho enfurecido que se apossa de olhares ensandecidos, que erguem os punhos ameaçadores, exigindo a Sua morte. E o amor é derramado em plenitude sobre a humanidade, por meio de palavras que ecoaram na eternidade: "- Pai, perdoai! Eles não sabem o que fazem!"
Pobre humanidade! Até quando optaremos pelas trevas? Até quando iremos dizer não aos anseios do Pai? Até quando as nossas ações irão desestabilizar a paz, a ternura, o amor, a misericórdia...?
Quem sabe não é o hoje o dia favorável à transformação, à transfiguração? Portanto, convido-te a permitir-se um minuto de retiro e subir "ao Monte Horeb da sua existência" , retirar "as sandálias do pecado" e colocar-se em oração: uma oração singela, curta, sem palavras bonitas, sem falsas promessas... Pode ser que uma voz mansa e terna interrompa a sua oração e fale bem baixinho em seus ouvidos: " - Meu amado filho, você começou a entender de santidade! Agora, desça e leve a seguinte mensagem para toda a comunidade de Belo Horizonte, São Paulo, Recife, Rio de Janeiro...: Sede santos, porque o Senhor nosso Deus e eu, somos santos!"
Alexandre Brito - 14/03/2011
(*) Imagem: Google