O VIAJANTE AVENTUREIRO

Como era de costume, um grupo de amigos saíram para mais uma aventura, a caminho de uma mata desconhecida e aparentemente desabitada, um lugar onde jamais haviam passado antes, tudo parecia divertido como mais uma das suas aventuras anteriores.

O tempo foi passando e o sol já indo embora, só se via as sombras verdejantes da mata fechada, um ia com passos mais largos que o outro, pois a ansiedade e o medo era tanto, e os companheiros foram se distanciando.

Ainda para deixar mais difícil o frio de inverno fazia bater o queixo, e travavam as pernas no meio do caminho, para tentar se aproximar , os jovens companheiros iam gritando pelo caminho, assim seguiam o eco no meio do matagal.

Já chegado a noite, só se via o breu a escuridão era tanta, que nem mesmo a lua parecia no meio de tantas árvores, e os amigos se perderam um do outro, chegado a madrugada um daqueles aventureiros não sentiu a presença de nenhum dos companheiros.

Bateu a solidão e o desespero, a escuridão era tanta que não via onde pisava, e o pior que estava sem rumo do caminho de volta, o que fazer no meio do mato, arriscando ser atacado por uma fera, e quem ia lhe ajudar naquele momento.

Era tanto frio, que o seu corpo parecia congelar, e a fome então nem se fale, já tomado pela canseira sentou-se em uma grande pedra pensou consigo, vou tentar achar uma luz, quem sabe tenha algum habitante por aqui.

Levantou dali com coragem de prosseguir, seus olhos procurando uma direção ou um sinal que refletisse uma luz, quase sem forças o aventureiro foi , tomado pelo cansaço mais seus olhos não desistiam ,era sua única esperança a retomar seu caminho.

Lá pelas altas horas da madrugada de longe avistou como se fosse a luz de uma lanterna que mirava em si, foi seguindo aquela luz, até que avistou o casebre no meio da mata , do chaminé saiam nuvens de fumaça, tal foi a felicidade Já respirava aliviado,não se encontrava mais perdido.

Chegando lá, foi recebido por um Senhor muito educado e hospitaleiro, lhe recebeu em seu casebre, a luz que o guiou foi uma lamparina que mantida acesa ele a usava para tecer suas redes, o jovem recebeu abrigo para passar o resto da noite, adormeceu em uma rede depois de se alimentar com uma comida feita na taipa, no amanhecer do dia a vida clareou, achou o caminho de casa despediu do velho senhor muito agradecido.

Trazendo para nossa vida, somos assim, quantas vezes nos perdemos do caminho real por uma simples aventura, achamos nos perdidos sem forças e na escuridão da vida, nossos amigos nos deixaram só pelo caminho, restando a procura de uma luz, que tenhamos a oportunidade de encontrar o caminho de volta, sempre haverá alguém que lhe prestará socorro e abrigo, no além há uma luz siga e seja feliz.

Quantos corações aventureiros há pelo mundo sem rumo, precisando encontrar o real destino, a escuridão do pecado não lhe permite chegar até o caminho seguro, há uma luz chamada JESUS, quem o seguir nunca andará em trevas, antes terá a vida eterna.,

Deixo-lhes a refletir em que caminho segues.

verginia
Enviado por verginia em 17/02/2011
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