Como a Doutrina Espírita avalia a questão da doação e transplantes de órgãos?
A Doutrina Espírita define a causa da morte (LE, 68). E a morte, propriamente dita, bem definida por Kardec, "é apenas a destruição do corpo" (LE, 155a). Contudo, enquanto o corpo puder servir aos fins para os quais foi criado, é sempre louvável a doação e o transplante, até porque não acarreta nenhum dano ao perispírito do doador, que passa para o mundo espiritual íntegro. Aliás, só benefícios lhe traz o ato, mormente pela alegria e pela gratidão de receptor e de seus familiares, em relação ao prolongamento de sua vida. Trata-se de um ato de caridade: um gesto de amor ao próximo, acima de tudo.
A Ciência busca continuamente a melhoria da vida do homem na Terra. E os transplantes de órgãos são um exemplo disso. Assim é que nos cabe fazer a nossa parte no auxílio ao próximo, à luz do Evangelho de nosso Divino Mestre Jesus.