O Espiritismo como Consolador Prometido
1) Sinteticamente, quais são as três grandes revelações?
No século XII a.C., Moisés trouxe para a Humanidade a Primeira Revelação, materializando a idéia do Deus único. Moisés promulgou a lei do Monte Sinai, lançando os fundamentos da verdadeira fé, como grande médium que era. Como homem, foi o legislador eficiente, que organizou a Sociedade da época procurando livrá-los dos erros do politeísmo.
Após Moisés, veio Jesus Cristo, encarnando a Segunda Revelação, e acrescentou à essência dos ensinamentos mosaicos a idéia da vida futura, Jesus faz encarar a divindade de um ponto de vista totalmente novo: "não é mais o Deus quer ser temido, mas o Deus que quer ser amado". Jesus, resume o Decálogo num mandamento maior - o amor a Deus acima de todas as coisas - e num menor, semelhante àquele - o amor ao próximo - e estabelece assim as bases da Religião Cósmica (Universal).
A Doutrina dos Espíritos, como Terceira Revelação, é o Cristianismo Redivivo. A revelação espírita possui um duplo caráter, visto que participa, ao mesmo tempo, da revelação divina e da revelação científica, as duas vias que levam o homem ao verdadeiro conhecimento. Segundo Kardec, "o que caracteriza a revelação espírita é que sua origem é divina, que a iniciativa pertence aos Espíritos e que a sua elaboração é o resultado do trabalho do homem".
2) Por que o Espiritismo é o Consolador Prometido?
A Doutrina Consoladora mostra ao homem que a causa dos seus sofrimentos, muitas vezes, está em existências anteriores, que a Terra, no seu atual estágio, é um mundo de expiação e provas; que Deus soberanamente justo e bom, a ninguém castiga, de sorte que as aflições vividas pela criatura humana conduzem à cura dos seus males, assegurando-lhes a felicidade nas existências futuras.
3) O que caracteriza a revelação Espírita?
Segundo Kardec o que caracteriza a revelação espírita é que sua origem é divina, que a iniciativa pertence aos Espíritos e que a sua elaboração é o resultado do trabalho do homem.
Portanto, o Espiritismo parte das próprias palavras do Cristo, sendo uma consequência direta de sua doutrina. À idéia vaga da vida futura, acrescenta a revelação da existência do mundo invisível que nos cerca e povoa o espaço. Define os laços que unem o espírito ao corpo. Fundamenta-se no princípio da reencarnação. E estabelece as consequências morais da conduta humana frente às leis divinas.