A Fé que transporta montanhas

1) Qual o poder da fé?

Devemos entender, então, que através de uma fé fervorosa, vertida em sentido prece, que é pensamento puro, fruto do amor, poderemos expeli-lo (Espírito obsessor), desde que estejamos em jejum, isto é, em condições morais satisfatórias de abstinência de pensamentos culposos, de sobriedade na satisfação de nossas necessidades e austeridade de proceder.

Assim, para ser obtida a cura, torna-se evidente a necessidade da colaboração do doente, isto é, o desejo sincero de ser curado, conjugado com a fé, confiança e vontade potente de quem vai operar em nome do Senhor, tudo isso aliado ainda à possibilidade cármica, em face da lei. Todas as doenças podem ser aliviadas, mas nem todas podem ser curadas.

A confiança nas próprias forças nos torna capazes de executar grandes coisas, mesmo materiais, que não obteríamos, se não confiássemos em nós mesmos.

2) Qual outro sentido tem a palavra "montanha"?

As montanhas a serem removidas pela fé, referidas no Evangelho, devem ser, antes de mais nada, as montanhas de nossas imperfeições e inferioridades constituídas de má vontade, resistência, preconceitos, interesses materiais, egoísmo, fanatismo, paixões orgulhosas, entre outras coisas.

3) Na sua opinião, o que é fé?

Há dois tipos de fé:

1) A fé verdadeira é sempre calma, paciente e humilde. Deve ser cultivada pela moralização de nossos costumes, pela pureza de pensamentos, palavras e atos, pela crescente confiança na ilimitada bondade divina, para desenvolver dentro de nós a força magnética que nos possibilitará agir sobre o fluido universal e que é capaz de operar prodígios, sempre que é utilizada em benefício do nosso próximo.

A fé verdadeira permite perseverança, energia para a superação dos obstáculos. Pensar firmemente naquilo que estamos pedindo.

2) A fé vacilante produz incertezas, excitações. "Eu acredito, mas não muito". Não procura os meios para vencer porque não acredita na vitória.

A inteligência humana apresenta a faculdade de criar e inventar.

Os Espíritos atuam sobre os fluídos vitais manipulando-os por meios dos nossos pensamentos e das nossas vontades.

Não confundir fé com presunção. Fé aliada a humildade e confiança em Deus (falsa humildade) para fortalecer a fé da pessoa, por exemplo a pessoa vem ao seu encontro e lhe diz: - Você está linda! Não responder: - São seus olhos e sim, obrigada! Estou mesmo me sentindo muito linda.

É imoral criar meios atrapalhando os outros, roubando.

Aceitar, fortalecer a nossa fé com tudo de bom que puder vir. Em nome da harmonia. Aprender a enxergar aquilo que temos que fazer.

Lei de sintonia: Semelhante atraem semelhantes.

Boas vibrações atraem boas vibrações.

Vibrações negativas atraem vibrações negativas.

Estamos a caminho de compreendermos o poder da mente, a fé raciocinada.

Colocar em prática a compreensão, as palavras, os pensamentos, através do bom exemplo para as pessoas também mudarem o seu comportamento.