HOMOSSEXUALISMO, COMO VENCÊ-LO?

Redigi este artigo a partir de uma resposta que dei no Yahoo Respostas. A resposta foi escolhida pelo autor da pergunta como a melhor, recebendo cinco estrelas de avaliação. Em função disso, ampliei o texto, transformando-o neste artigo, pois acho que muitas outras pessoas precisam saber que não precisam romper com seus princípios morais, com família e tudo o mais para assumir homossexualismo porque tiveram ou têm vez ou outra algum desejo estranho. Desejos estranhos são comuns nos seres humanos, sendo uns mais nocivos e anti-sociais que outros. Entretanto, não somos obrigados a revelar nossas estranhezas e muito menos praticá-las. Há pessoas, por exemplo, que vivem se comparando com as outras, tendo prazer em falar da vida alheia, julgando os defeitos dos outros para justificar os seus. Outras pessoas são intolerantes, impacientes e ansiosas. Umas não suportando as gafes alheias, e outras criticam de fracas as pessoas calmas e descontraídas, mostrando com isto que portadores de defeitos de caráter são incapazes de avaliar seus próprios defeitos como tal, muitas vezes avaliando as virtudes alheias como fraqueza. E são muitos os exemplos de defeitos.

A pergunta de Yahoo Respostas, “Homossexualismo, como evitá-lo?”, respondi que homossexualismo não é uma condição humana, mas uma escolha. E isso os homossexuais sinceros admitem, sendo isto mesmo que o Luiz Mott, líder do movimento homossexual do Brasil declarou na entrevista que deu no Programa do Jô.

Em função das leis que atualmente categorizam as opiniões opostas ao homossexualismo como preconceito, discriminação e homofobia, podando a liberdade de consciência e de expressão de quem reprova tal prática, não tenho exposto meu parecer sobre o assunto. Entretanto, embora possa vir a pagar com a liberdade por me manifestar, o farei sempre que for necessário ajudar alguém a se libertar do pressuposto maldoso de que por sentir algum desejo estranho é obrigado a ceder a tal desejo e assumir uma identidade fora da própria natureza, como se não tivéssemos capacidade de decidir por nossa razão o que convém e o que não convém. Desejo que as pessoas saibam que sua inteligência e modernidade não dependem de serem homossexuais ou não e que não é só o sexo que produz prazer e felicidade, mas também o estar no lugar comum e bem com todos que amamos e nos amam, especialmente com Deus

E, contrariando o pressuposto freudiano da moda de que para o bem da própria psique, autoconfiança e afirmação não se pode reprimir nada, especialmente o homossexualismo, tendo que permitir aos instintos guiarem -nos às suas preferências para não sofrermos traumas, digo que dificilmente alguém nasce homossexual fisicamente e tampouco psicologicamente, pois homossexualismo é algo que se escolhe em prol da libido, do prazer sexual, como qualquer incremento fantasioso que se utiliza na hora da pratica sexual.

E é mais do que sabido que sexo é muito mais uma atividade mental do que física, sendo que o prazer sexual se produz unicamente no cérebro. Prova é que sonhos produzem orgasmos em muitas pessoas. Sendo assim, se o homossexualismo fosse uma doença, seria uma doença psicológica e não física. E, sendo uma doença psicológica, o homossexualismo é como a depressão, algo derivante do ponto de vista do indivíduo quanto a si mesmo, do valor com o qual se avalia e da piedade que tem de si. Portanto, homossexualismo é uma doença subjetiva, como é a preguiça, o alcoolismo, os vícios em geral, a gula, o egocentrismo, a raiva, o descontrole emocional, as obsessões e tudo mais. E, como tais doenças, os doentes não desejam se livrar dela, pois não têm capacidade de vê-la como negativa. Ao contrário das doenças que nos impedem alguma atividade física.

E, seguindo a máxima de que o subconsciente não conhece a diferença entre a fantasia e a realidade, o que se mentaliza e vivencia na fantasia é que se produz no corpo. Sendo assim, quanto ao desejo sexual pervertido, quanto mais a mente o visualiza, vivenciando-o como prazer, mais prazer o indivíduo produz em si, pelo que mais o deseja, sendo então cada dia mais difícil alcançar o prazer com práticas menos irrigadas de adrenalina – da forma natural, porque algumas pessoas excitam-se com o bizarro e o proibido. Prova é que indivíduos há que gostam de ser surrados durante o sexo, excitando-se com a dor, e muitos homens e mulheres deixam o uso matrimonial para buscar prazer em relações alheias, fazendo isso por causa do derrame da adrenalina provocado pela sensação de pecado e perigo, bem como pelo burlar a soberania e o sagrado do outro.

Tudo isso são tendências humanas. Ninguém é naturalmente homossexual, mas há tendência em algumas pessoas de sentir libido por isso, pela prática desaprovada e controversa, assim como algumas pessoas sentem prazer em roubar, em comer demais, em trabalhar até a estafa, em angustiar-se sobremaneira, em sofrer, em mutilar-se, em fumar, em drogar-se, em alcoolizar-se, em causar dor e sofrimento, em fazer que outras pessoas sofram, etc.. Tudo isso produz certo prazer nessas pessoas por ser bizarro, violento, estranho e contraditório, especialmente por ser transgressão. Entretanto, o prazer que produzem é inócuo, não tem prazer em si, não permanece e ainda produz degradação, porque a prática bizarra vai se tornando comum, perdendo o caráter de bizarro e assim perdendo a propriedade libidinosa e requerendo por isto vôos mais altos, fantasias mais intensamente devastadoras.

Portanto, se a pessoa sente desejo homossexual, mas não quer ser homossexual (ou não quer praticar o homossexualismo), é livre para escolher e não será menos inteligente por isto e nem precisará sofrer. E só há uma via para evitar a prática homossexual: a abstinência dessa prática, pois, como já disse antes, ninguém nasce homossexual e ninguém se torna homossexual. Os que se dizem homossexuais são pessoas que praticam o homossexualismo, pois homossexualismo não é uma condição humana, mas uma prática.

Entretanto, de nada adianta a pessoa abster-se de satisfazer a seus desejos estranhos, mas centrar-se naquilo, lamentando por não possuir ou não poder praticar. Aí é que se instala o trauma. Muitas pessoas abstêm-se pelos motivos errados, mas ficam se torturando por não poder realizar. Ficam como o cachorro guarnecendo as lingüiças, objeto de seu desejo.

Para livrar-se de um defeito é necessário mudança de coração, transformação da natureza do indivíduo. Ele precisa deixar a natureza egoísta para assumir a natureza preocupada com o amor a Deus e ao próximo, preocupando-se com o porquê de cada coisa e o propósito pelo qual Deus produziu a forma de cada uma. E, para essa mudança, a única saída é conhecer a Deus e Sua vontade, desejando honrá-lo e dispondo-se a abrir mão dos prazeres para fazer Sua vontade e ver o resultado disso. E a vontade de Deus é preservar a humanidade, sendo o sexo o principal mecanismo físico para isso e justamente Deus pôs o prazer no ato sexual natural para garantir a felicidade e preservação da família e da raça humana.

Quando ocorre essa transformação, o prazer do indivíduo passa a ser moderado, não pelo bizarro e a adrenalina descontrolada, mas pelo prazer de seguir com Cristo, fazendo somente o que está de acordo com a vontade dEle e Sua vontade, como a do Pai, é preservar e perpetuar a humanidade. E o homossexualismo, assim como os tantos outros defeitos de caráter, põe a humanidade em declínio, tanto é que Luiz Mott, líder do movimento homossexual do Brasil, disse no programa do Jô: “Nós precisamos de vocês, heterossexuais. Amamos vocês para que reproduzam filhos que se tornem homossexuais”. Isto indica que mesmo esse expoente homossexual tem consciência do dano que a prática homossexual produz na humanidade, tanto é que reconhece que precisam de heterossexuais para produzir filhos, pois do contrário até o homossexualismo se extinguirá.

E, para seguir a Jesus e fazer Sua vontade é imperativo conhecer essa vontade que está expressa na Bíblia do início ao fim. Todavia, de nada adianta ir às Bíblia isolar passagens do contexto para justificar e aprovar o homossexualismo cujo desejo se tem, pois, sendo assim, é possível encontrar na Bíblia passagens isoladas para também justificar a mentira, o homicídio, o adultério, o furto, a calúnia, a prostituição, a corrupção e tudo mais.

Portanto, quem deseja de coração vencer os desejos homossexuais procure prazer em fazer a vontade de Deus, preservando em primeiro lugar a natureza e sua própria natureza, protegendo assim a vida.

Quem se ocupa de fazer a vontade de Deus descobre prazeres elevados e intensos que jamais antes pôde desfrutar pelo simples fato de ter os olhos presos e turvados por prazeres elementares (o sabor da carne frita, em vez de uma comida mais elaborada), querendo o prazer de andar de fusca e se negando a experimentar o prazer de dirigir um Tcson.