Penas e Gozos Futuros - O Nada - A Vida Futura - Intuição das Penas e dos Gozos Futuros
1) Por que a idéia do nada é repugnada pela razão?
Segundo a doutrina do niilismo, nada existe de absoluto, não há verdade moral, nem hierarquia de valores; é a redução do nada. Pela crença em o nada, o homem deveria concentrar seus pensamentos apenas na vida presente, mas inutilmente, pois ele tem a convicção de que tudo não se acaba com a morte, porque a Lei de Deus está inscrita na sua própria essência.
2) Em que o Espiritismo se baseia para afirmar a vida futura?
Porque são os próprios seres desencarnados que vêm contar a sua vida, dizer o que fazem e, desse modo, mostram a sorte inevitável que está reservada aos encarnados, segundo suas faltas ou os seus méritos. Assim, a vida futura, com a conservação da individualidade após a morte, já deixou de ser uma dúvida, é um fato apurado pela razão e pela demonstração para a quase totalidade dos homens.
3) Qual a origem do sentimento inato no homem quanto às penas e recompensas futuras?
Procede do pressentimento da realidade, dado ao homem pelo seu Espírito, porque, ficai sabendo, não é em vão que uma voz interior vos fala e vosso mal está em não escutá-la sempre. Se pensásseis bem nisso, com a devida frequência, vos tornaríeis melhores (LE, 960).
No momento da morte, o homem cético será dominado pelo sentimento da dúvida; o culpado, pelo sentimento do medo e o homem de bem pelo sentimento da esperança.
Bibliografia:
LE, 958 a 962.