A pena de morte constitui-se em transgressão às leis de Deus? Por quê?
Embora a Lei de Conservação atribua ao homem o direito de preservar a própria vida, ele não deverá usar esse direito para eliminar da sociedade um membro considerado perigoso, o próprio homem descobrirá outros meios de se preservar do perigo, sem ser o de matar. A pena de morte fecha ao réu as portas do arrependimento, frustrando-lhe as oportunidades de renovação; cabe ao homem a obrigação moral de proporcionar aquele que errou a oportunidade de corrigir seus erros.
"Quem fere pela espada, por ela será ferido", disse Jesus (Mt 26:52), corroborando a Lei de Ação e Reação, pois cada um deve responder sobre seus atos perante Deus. Muitas vezes, grandes criminosos resgatam seus erros em prolongadas e dolorosas reencarnações, com enfermidades incuráveis, ou renascendo em corpos mutilados. A Justiça Divina, fica impune; os crimes cometidos têm que ser resgatados de uma forma ou de outra, para que os Espíritos infratores aprendam a assimilar a Lei de Deus que prescreve o "amor ao próximo como a si mesmo".
É esta superação, este evoluir incessante que faz com que o Espírito enquanto princípio inteligente individuado, ao submeter-se as renovações gradativas das encarnações, aflore suas potencialidades enquanto essência inteligente do Universo.
Bibliografia: LE, 742 a 765.