O importante é crer (parte 2ª - final)

Dando continuidade ao texto da semana anterior, queremos iniciar citando os mesmos pensamento e versículo mencionados na abertura do artigo anterior, tendo em vista a sua relevância no contexto do tema que estamos abordando.

"Se ao final, ao chegar lá, eu descobrir que não há céu, direi: "bem universo, você me desapontou, você dava a impressão do eterno e do real, mas vejo que não há céu, nada além de um zero, um vazio. Mas não me arrependo de ter sido um cristão”. Dê-me a oportunidade de fazer novamente as minhas escolhas e eu direi: "com céu ou sem céu, sou um cristão por convicção e escolha. Não é preciso haver céu para que eu me alegre nisso" (Dr. Stanley Jones).

"E por isso estou sofrendo estas coisas, todavia não me envergonho; porque sei em quem tenho crido, e estou bem certo de que ele é poderoso para guardar o meu tesouro até aquele dia" (II Timóteo 1. 12).

No artigo anterior discorremos sobre dois homens de fé, uma fé inabalável, a ponto de um dizer que "morrer é lucro" [pois representaria ir ficar junto a Jesus, diante de Deus]; e o outro disse que "mesmo que não haja céu, ainda assim ele seria um cristão", caso tivesse que começar tudo de novo, fazer nova opção de vida.

Um foi o apóstolo Paulo [de Tarso], e o outro um missionário, Dr. Stanley Jones, que viveu mais de 50 anos na Índia, e optou por voltar para lá, para terminar seus dias, quando soube que se encontrava enfermo e que o tempo se encurtava.

Refletindo sobre esses dois exemplos de cristãos chegamos à conclusão de que ambos amavam a Deus, e O amavam acima de tudo.

Representavam ambos, entre tantos outros, exatamente a personificação da verdade bíblica: "Buscai pois em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça e as demais coisas lhes serão acrescentadas" (Mateus 6. 33).

Todos os cristãos, todos nós amamos a Deus, sabendo que Ele nos amou primeiro (I João 4. 19), e que Ele nos ama até o fim (João 13. 1).

É um amor [o de Deus para conosco] que já existia antes da própria existência, e que permanece para sempre transcendendo até a própria limitação do nosso tempo aqui na terra. É para sempre!

Cabe a nós, para podermos ser recíprocos com Deus, apenas crer:

- crer que Ele nos ama de verdade, como de fato ama;

- crer que Ele é o único Deus, o criador dos céus, da terra, dos oceanos, e de tudo o que neles há, inclusive nós;

- crer que Ele nos criou para a eternidade, para a felicidade, para a paz;

- crer que, apesar da queda humana, em Adão, Ele continuou a nos amar, e a abrir-nos novas oportunidades para que alcancemos os seus objetivos em relação a nós;

- crer que Ele enviou, como última alternativa, o seu próprio Filho para dar a Sua vida por nós. É um amor que se dá em substituição ao nosso pecado, à nossa pequenez, às nossas fraquezas;

- crer em Jesus, como Filho de Deus, que se esvaziou da sua condição de Deus, e habitou entre nós, falou ao coração de cada um, morreu morte de cruz [em nosso lugar], mas ressuscitou, vivo está, ao lado direito do Pai. É um Deus vivo;

- crer que Jesus aguarda o momento certo, a plenitude dos gentios [o momento em que Ele considera que todos os não israelenses alcançados pela mensagem da cruz, já O tenham aceitado como Único e Suficiente Senhor e Salvador], para vir nos buscar, pois Ele disse que ia nos preparar lugar;

- crer e agir para que, quando Ele vier nos encontrar nos ares,entre nuvens, não sejamos pegos desprevenidos, mas "vigiando e orando", conforme nos ensinou e exortou a fazer.

O apóstolo Paulo e o missionário Stanley Jones viveram assim:

"crendo" na Palavra de Deus, e "agindo" dentro dos parâmetros dessa única e verdadeira Palavra, Palavra que se encarnou em Cristo, o Verbo de Deus (João 1. 1 a 14).

Que Deus abençoe a sua vida, prezado leitor, e que nós creiamos e vivamos conforme os ensinamentos de Deus, e, temos certeza, se um dia chegarmos à conclusão de que não existe céu, ainda assim, caso tenhamos que começar, de novo, faremos a mesma opção, pois é a única opção de AMOR.

Edmar Torres Alves – editor do Sê Fiel

www.sefiel.com.br

edtoral
Enviado por edtoral em 02/11/2010
Código do texto: T2593153