FOGO E PAIXÃO POR DEUS!
FOGO E PAIXÃO POR DEUS!
Uma característica dos namorados e noivos, é que eles percorrem grandes distâncias para ver e encontrar o amado ou a amada. Pessoas atravessam cidade de norte a sul para ver a sua amada (o). Sem contar que todo esse percurso, não se ganha nada, na verdade é feito pelo prazer de conviver com a pessoa amada. Quando aproxima a hora de voltar, aparece aquele sentimento: “puxa o tempo já passou”. O momento da separação, quando cada um vai para casa, construir a continuidade da vida surge a dor no coração.
Fogo e paixão são sentimentos que dá sentido a vida. Aquele que está apaixonado faz sacrifícios em prol da pessoa amada. Ainda que chegue em casa tarde da noite, porque foi levar a (o) amada (o) em casa, acha que esse esforço não foi nenhum sacrifício, foi prazer.
Eis o que rege o ser humano! Prazer. Tudo que se faz com prazer, faz-se bem e sem cansaço. O inverso também é verdadeiro. Tudo que se faz por obrigação é estressante e insuportável.
Prazer é algo desenvolvido, na medida do envolvimento emocional com pessoas e coisas que relacionamos.
Relacionar com Deus pode ser algo extremamente chato e intragável no início, quando ainda não foi desenvolvido disciplinas espirituais. Ler a Bíblia poderá ser uma tarefa, e tarefa é chata; mas se a leitura e meditação se tornar uma prática, se tornará um prazer inegociável. Mesmo porque a “melhor leitura da Bíblia é aquela que ainda não fiz; a que eu ainda vou fazer”.
Fazer a obra de Deus, envolver no reino de Deus poderá ser uma atividade extremamente prazerosa, desde que quem faça seja irremediavelmente apaixonado por Deus e a sua vontade. Mas se fazer a obra, ainda não for um valor acha-se tudo muito pesado e trabalhoso. Os apóstolos de Cristo eram tão apaixonados com a obra de Deus que eles morriam, entregavam a própria vida, mas não deixaria de executar a obra, a qual o Senhor tinha comissionado a fazê-la.
O apóstolo Paulo em Mileto, disse aos presbíteros da igreja de Éfeso: “Em nada considero a minha vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o Evangelho da Graça de Deus” (At 20.24). Paulo era um apaixonado por Jesus. Perdia tudo, até a vida; pois a mesma, era preciosa se estivesse ao serviço de Jesus.
Sua vida está a serviço de Jesus, ou dos seus próprios interesses?