Indissolubilidade do Casamento - Divórcio
A lei de Deus revela a necessidade dos seres se unirem não só pelos laços carnais, mas principalmente pela afinidade de sentimentos, extensível aos filhos resultantes desta união. Quando um homem e uma mulher se unem por laços de afeto mútuo e afinidade entre si, essa união é por si só, indissolúvel, porque está de acordo com as leis de Deus, mas quando predominam os interesses materiais, originam-se decepções e sofrimentos, por contrariar a lei do amor, pois os laços de afinidade espiritual e de mútuo afeto são indissolúveis e resistem a todas as fraquezas da condição humana.
Embora o casamento seja o cumprimento das leis civis, necessárias entre povos civilizados, a união conjugal em si, enquanto relação afetiva, é de ordem divina, porquanto necessária para a renovação dos corpos físicos, e é neste sentido que se deve entender este diálogo com os fariseus. A lei de Deus revela a necessidade dos seres se unirem pelos laços carnais, pela afinidade de sentimentos, extensível aos filhos resultantes desta união. Portanto, quando Jesus replicou aos fariseus não separe o homem o que Deus juntou, estava certamente referindo-se à lei do amor, de natureza divina, e não à lei civil dos homens, instável no seu conteúdo.
A Doutrina Espírita com a união, o casal assume compromisso sérios para o reajuste próprio e, particularmente, no que diz respeito aos filhos. Numa separação representa uma transferência de compromissos e de débitos agravados que gera desestruturação familiar.
Mais importante que se recorrer ao divórcio é importante garantir a estabilidade matrimonial através da compreensão mútua, companheirismo e tolerância, para que os filhos tenham exemplos edificantes.
Bibliografia:
ESE, Capítulo XXII, itens 1 a 5.