COMO O CARÁTER DE DEUS - Segundo Mandamento aplicado
Querido filho. Farto estás das penalidades da vida. Por que então te sobrecarregas com os deuses que cultuas? As imagens de escultura, além de que não podem te ajudar, te acarretam mais cansaço. Por que então cuidá-las e conduzi-las de um lugar para o outro, se nem mesmo podem desfrutar teu amor, tampouco te amar? Olhe para teu lado, tantas pessoas carecem atenção e carinho. Elas bem saberiam retribuí-te com gratidão. Dedique então teu amor a cuidar dos teus irmãos! Quanto a mim, o Deus vivo, jamais me farei fardo para ti, para que te cances comigo, como se não bastace o cançasso da vida. Ao contrário, estou a disposição para ajudar-te a carregar teu fardo. Basta que ponhas tua vida em minhas mãos. Quero andar contigo ajudando-te sempre que precisares. E para isso não carece que me carregues em andor. Sou o Deus vivo. Lembras. Regencio todo o Universo com minhas forças e carregar-te no colo é quase nada para mim, o que faço sempre que estás em situação difícil. Me leves apenas no coração, filho. Sou grande, mas nele há bastante espaço para mim. Então poderás mostrar-me para teus amigos através de tuas boas obras ao imitar-me. E certamente todos te serão gratos, pelo que será muito feliz.
Filhinho! Não sejas ingênuo! Olhes para as imagens que cultuas. De ti dependem até para andar; coisa simples para ti, que não foi feito a facão, tampouco a serrote, mas modelado carinhosamente por minhas mãos. És uma obra prima, minha obra prima. Ao mesmo tempo que possuis razão, também possuis emoção. As imagens que fazes, se tivessem vida se curvariam a ti gratas por tê-las criado. Entretanto, nem isso podem fazer. Então, por que te curvars a elas, tuas criaturas? Eu, o Deus Todo Poderoso, Sou teu Criador. Em ti pulsa vestígios do meu caráter. Somos os seres mais nobres do Universo, mais que toda alma vivente. Sabe por que? Porque pensamos. Então, filho, se não me curvei a ti, minha criatura mais excelente, te curvarás às obras de tuas mãos, que não se comparam à tua excelência? Te curvarás a bens materiais, à moda, à razão sem fé, às esculturas, aos ídolos da tevê e cinema, aos jogos virtuais e de azar, às máquinas, aos impulsos e tudo que te escraviza, fazendo-te levar essa vida atribulada, onde trabalhas sem parar, sem nem mesmo conseguir equilibrar tuas contas, privando teus filhos da tua atenção, do teu amor e carinho, culminando em separação conjugal, que faz que tu e teus amados sofram ainda mais?
Por favor, filho, use a razão!
Inspirado em Êxodo 20:4, 5 e 6.
Wilson do Amaral