ECUMENISMO NÃO BÍBLICO - GOLPE FINAL DO INÍCUO
Esvai-se a tolerância ao cristianismo bíblico. Chegamos novamente ao cúmulo da insubordinação a Deus e Suas tentativas de reabilitar a raça humana. Grande parte dos indivíduos já não suporta que lhes digam que estão em erro e tampouco o que seria melhor fazer, não aceitando a crítica por seus desvios de conduta mesmo quando se queixam dos maus resultados decorrentes. “Opõe-se livremente o tudo que se chama Deus”, com diz em II Tessalonicences 2:4. A intolerância a correção é tão grande, especialmente a proveniente da Bíblia, que a sensibilidade está a flor da pele, tão pulsante que a reação a censura faz-se já violenta e mesmo direitos constitucionais começam a ser suplantados em bem de livrar-se de um inconveniente drama de consciência desencadeado pela repreensão provida por uma exortação bíblica. Quanto mais bíblica a censura, maior é a intolerância a ela. Tanto é que se sistematizaram palavras chave com o fim de inibir o agente repreensivo, mesmo que emitindo a menor censura a um desvio de conduta. Atribuindo ambígua significação a palavras como preconceito, intolerância, discriminação e fundamentalismo, tornou-se crime não concordar com certos comportamentos e mesmo simplesmente emitir opinião contrária a respeito. Esvai-se aí a liberdade de expressão, pois emitir parecer contrário e não aceitar comportamentos inadequados jamais foi preconceito, discriminação e fundamentalismo, pois preconceito, intolerância, discriminação e fundamentalismo é não respeitar a liberdade de expressão e ação das pessoas segundo suas consciências, querendo dizer privá-las de se expressar e agir conforme suas consciências. Ou seja, mesmo quem está errado (embora que do ponto de vista geral) tem o direito de emitir seu parecer e até agir conforme sua consciência, mesmo que a acarretar conseqüências ruins, pois arcará com elas. Ninguém tem o direito de privar alguém desse direito, mas emitir opinião a respeito e tentar advertir a pessoas quanto as consequências indesejáveis de seus atos é exercitar a liberdade de expressão. Entretanto, paradoxalmente, indivíduos não só conquistam nas câmaras legislativas garantias de liberdade de expressar e praticar imoralidade do ponto de vista da maioria, como também garantias de que não serão constrangidos pela objeção e censura daqueles que não concordam com tais práticas. Ou seja, com leis de Estados tais indivíduos começam a privar da liberdade de expressar-se aqueles que não concordam com suas práticas. Assim os que se queixam de sofrer preconceito, intolerância, discriminação e fundamentalismo impõem seu fundamentalismo, intolerância, preconceito e discriminação sobre os que a eles se opõe. Isto é paradoxal. O pior, porém, é que conquista-se o direito de praticar abertamente o que é errado em detrimento do que é certo.
Entre os sinais mais contundentes da crescente intolerância ao cristianismo bíblico estão discursos como o do presidente Barack Obama, cuja religião até mesmo seus eleitores desconhecem. Entre outras coisas ele disse que chegou o tempo em que a sociedade não poderá mais tolerar religiões de caráter exclusivista – com doutrinas divergentes das outras religiões, além de linhas de pensamento conflitantes. Segundo essas palavras, daqui para frente as doutrinas religiosas precisarão adotar caráter flexível, sendo abertas a discussões, podendo ser adequadas para congregar e satisfazer as necessidades espirituais e interesses de todos. Entenda-se necessidades espirituais como a doutrina adaptar-se ao ponto de vista de espiritual de cada indivíduo e toda corrente religiosa. Para tal, os pontos doutrinários determinadores de conduta precisarão ser eliminados para que ninguém sofra drama de consciência por causa dos seus desvios de caráter e os indivíduos possam praticar a religião que mais se adequar a sua visão de como deve ser sua religião. Ou seja, as doutrinas das religiões não poderão mais censurar comportamentos imorais ou em desacordo com a doutrina. Todavia, em vez de cada um criar a própria religião conforme seus interesses particulares, como tem sido até aqui, todas correntes doutrinárias e interesses serão sintetizadas numa só denominação com o argumento de que assim não criará conflitos. Aí, embora aparentemente praticante de religião, cada indivíduo será o único mandante da própria consciência, onde Deus não poderá mais atuar, pois os agentes condutores do Espírito que flui pela Palavra estarão amordaçados pela lei de intolerância e serão detidos a qualquer custo por infringi-la. Aliás, por um pouco ainda não é permitido detê-los com a força pessoal, exceto por constrangimento usando as palavras chave. Todavia, agora já é possível impedi-los com o uso da lei, inclusive, no Brasil e em pouco tempo será possível impedi-los pessoalmente descarregando-lhes reações de repúdio livremente. Crescerá rapidamente o respaldo legal as perseguições e quanto mais doutrinas antipáticas aos interesses gerais uma determinada crença tiver muito mais sua doutrina será rechaçada e seus militantes serão forçados a abandoná-la e adaptar-se. Será assim especialmente com a Igreja Adventista do Sétimo Dia, haja vista quanto a guarda do sábado, a abstinência de alimentos imundos, o dízimo, etc., incomodam até mesmo outros crentes.
Fazendo quórum a um discurso do presidente norte-americano há o movimento da Nova Era, ao qual pertencem indivíduos que muito têm se esforçado para reduzir a moral de Cristo com vistas a justificar os mais imorais comportamentos humanos, como a prática de ocultismo e satanismo, dominação mental das massas e exploração econômica. Para tal atribuem-lhe todo tipo de desvio de caráter, como matar um amiginho acidentalmente quando criança, praticar homossexualismo com os discípulos e manter relação íntima com Maria Madalena, apontando inclusive a descendência que produziram. Filmes como Jesus Cristo Super Star e certas peças teatrais foram produzidos com o objetivo de consolidar tais insinuações. Alguns dessa ordem sugerem sutilmente que pertencer a tal descendência teria valor espiritual maior até que a prática do cristianismo. Isto tudo conta com a contribuição do filme O Código Da Vince, que gerou tanta polêmica e se promoveu dessa forma produzindo mais amplo efeito entre as pessoas com pouco o nenhum conhecimento bíblico. Entre esses também estão os que pregam que Cristo teria ficado no túmulo, pelo que seria perda de tempo a prática cristã. Para tal contam com a contribuição de filmes como O Corpo, estrelado por Antônio Bandeiras. Além desses há os que apontam em Deus caráter autoritário, tirânico e intolerante, o que ficou bem marcado no filme Fúria de Titãs, além de outros como Star Wars, Super Man, Armagedom, etc..
O grupo de tais linhas de pensamento se compõe de exotéricos em geral, crenças orientais, espiritismo e ocultismo, todos com vocação universalista – que agrega todo tipo de crença, como era o caso do paganismo romano, por exemplo, que se compunha dos trinta e cinco mil deuses de sua formação cosmopolita. Aliás, nas últimas décadas todas essas crenças têm adotado a aparência cristã como meio para se propagar entre os cristãos e enfraquecer as convicções de seus militantes, trazendo tantos quantos possível para a militância oposta. E essas mesmas crenças fazem coro com os ateus no acusar a religião de promover conflitos e guerras. Os ateus, entretanto, não militam por espaço nas igrejas, mas por aplacar a consciência coletiva da existência da Deus, pois não suportam a idéia de tenham que prestar contas a algum poder capaz de ver o que eles escondem das vistas e do entendimentos dos humanos. E, de igual modo, não suportam ser contrariados, tampouco qualquer tipo de submissão, admoestação, etc., aceitando guiar-se apenas pela consciência individual, por isto desejam ardentemente suplantar a voz da Palavra de Deus e já sabem muito bem que somente conseguirão isto calando os cristãos da Bíblia.
Outra linha de pensamento e comportamento a forçar a flexibilização da religião é o movimento homossexual que usa como pretexto o ganhar espaço e respeito além do devido aos demais seres humanos dentro das igrejas cristãs, cujo princípio fundamental é melhorar os indivíduos conformando-os a vontade de Deus expressa na Bíblia, combatendo, por conseguinte, todo tipo de desvio de conduta, incluindo o homossexualismo, objetivamente condenado pelas Escrituras. Entretanto, o ganhar espaço nas igrejas não é o fim em si, pois igrejas cristãs não impedem pessoas de frequentá-las, ao contrário, o alvo são as pessoas. Todavia, para o batismo, que oficializa a adesão a doutrina após o conhecimento da mesma através do estudo bíblico, é preciso abandonar as práticas condenadas pela mesma Bíblia como justa demonstração de submissão a vontade de Deus nela expressa. Entretanto, a exemplo de tantos quantos pretendem mudar na Bíblia o que condena suas práticas, não querendo deixar a prática homossexual e visando arrebanhar adeptos e simpatizantes para firmar a aprovação, os homossexuais operam movimento de reinterpretação da Bíblia e torção da convicção de crentes através de palavras como preconceito, intolerância, discriminação e fundamentalismo, por um lado constrangendo os menos convictos, forçando-os ao recuo, e por outro atraindo sobre os mais firmes a indignação popular e coerção da lei. Debatem-se com o propósito de consolidar o direito de praticar o homossexualismo e propagá-lo com a consciência livre de qualquer censura e crítica. Para tal, até fundam associações como a que prega que é reconhecida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, além de igrejas como a Episcopal Betesda do Rio de Janeiro que ordena Pastores homossexuais. Um livro até foi escrito no Brasil por um pastor homossexual que força a palavra amor utilizando passagens do livro de Samuel para provar que tal prática é aprovada pela Bíblia. Coincidentemente, além de homossexual, o tal pastor vive marital e abertamente com outro homem.
Parece que todos esses indivíduos militam por conquistas efetivas, que imaginam que os fará sentirem-se vitoriosos e certos de terem feito o que melhorará suas vidas e do resto da humanidade. Todavia, embora consigam extinguir a voz da consciência, não alcançarão felicidade e, tampouco, tranqüilidade e certeza, mas estarão sempre em luta com suas dúvidas. Porém, por hora, a medida que se envolvem vão convencendo-se de que são oprimidos e lutam legitimamente por liberdade. Muitos deles estão também convictos de que serão felizes quando aquietarem os reclames da coerência calcando a voz de Deus que recrimina suas práticas abomináveis. E a maioria nem mesmo sentirá remorso pelas tantas acusações falsas, insinuações maldosas, perseguição e mal-tratos que tiverem infringido aos mensageiros de Deus com o fim de impedir seu importuno. A maioria nem mesmo sabe o que fazem e o mais coerente não tem a menor idéia do efeito dessas conquistas, sendo que produzem a deterioração mais efetiva e conseqüente extinção da natureza e da raça humana. E, ao contrário do que pensam e se convencem, nem mesmo são donos de suas iniciativas, tampouco da batalha que imprimem, apenas cumprem os propósitos de agredir ao Criador danificando a humanidade daquele que se opõe a tudo que se chama Deus, primeiro com o propósito de destruir a unidade de pensamento e ação da família, podendo assim destruir os indivíduos e, por fim, a sociedade. E todos eles receberão como pagamento a dor e o sofrimento, pois o inimigo de Deus e dos homens somente retribui bem seus militantes enquanto ativos, descartando com sofrimento e sem a menor dor de consciência aqueles que já não são úteis. Geralmente eles terminam com doenças terríveis, grande e longo sofrimento.
Mas Deus advertiu que tal condição da humanidade precederia os últimos atos antes da volta de Cristo. Por isto disse através do apóstolo Paulo: “Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia” (que avança rápido) “e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus.” (Homem que será o pontífice máximo do cristianismo ecumênico). “Não vos recordais de que, ainda convosco, eu costumava dizer-vos estas coisas? E, agora, sabeis o que o detém, para que ele seja revelado somente em ocasião própria” (a ocasião atual, a última hora). “Com efeito, o mistério da iniqüidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém” (o Espírito Santo que ainda atua, mas está se afastando desde 11 de setembro de 2001); “então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda. Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira (os meios de comunicação seculares têm trabalhado nisso), e com todo engano de injustiça (os poderes legislativo, executivo e judiciário dos países estão se ocupando disso) aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. II Tessalonicences 2:3 a 10.
Portanto, o verdadeiro cristianismo, o qual prega e pratica a liberdade de consciência e ação conforme a Bíblia, que começou a atuar após a Reforma Protestante depois de quase mil anos perseguido e sufocado, como fez que a humanidade se ocidentalizasse, está agora sendo banido da própria humanidade ocidental, pelo que essa humanidade que veloz se barbariza de novo, irá barbarizando-se até ser comum filhos matarem seus progenitores e vice versa, pois essa humanidade envolta em fábulas e confiando a segurança aos poderes temporais não percebe levantar a fervura do caldeirão. Todavia, quando o Espírito de Deus for extinto de um todo não sobrará um justo, tampouco quem de alguém se compadeça, então as leis, os poderes e as instituições nada mais serão de que covis de assassinos, caluniadores e roubadores, cujo potencial já se percebe muito bem.
Portanto, este é o momento de tomar posição ao lado de Deus, pois os soberbos perecerão, mas aqueles que se firmarem em Cristo e Sua vontade serão resgatados mesmo que tenham morrido e receberão a vida eterna na terra restaurada, onde a contradição nem mesmo será lembrada.
Wilson do Amaral