COMUNHÃO AO GOSTO DO FREGUES nas igrejas de consumo (?!) ...

O Cristianismo, especialmente, nos dias atuais, parece por demais fragmentado... São os mais variados tipos de mensagens (ao gosto do freguês) e, os mais diversos tipos de denominação (conforme especialistas, muitas, parte do grupo IGREJAS DE CONSUMO)...

Como entender que se possa haver comunhão no sentido horizontal (entre seus seguidores; uns com os outros), E vertical (entre a membresia e DEUS)... se o divisionismo parece alcançar todos os seguimentos(?!) ...

Como entender que numa mesma igreja local, exista pessoas com carro (último tipo) e outros que deixam de participar das atividades (na igreja) por falta do dinheiro pra condução?

Como entender que em um país como o Brasil do século XXI, haja uma excessiva liberdade para proclamação das Boas Novas, enquanto em determinados locais do globo terrestre, os cristãos estão sendo perseguidos pelo simples fato de sua identificação com o Senhor Jesus?

Os objetivos que motivam, que levam à análise do assunto em questão têm a ver:

Em primeiro lugar com a falta de orientação prática e estudo doutrinário no meio cristão;

Em segundo lugar, com às implicações que, a falta de comunhão entre os santos, apresentam ao testemunho por parte dos membros do Corpo de CRISTO. Para tanto, como alicerce dessa análise, teremos a própria Palavra de DEUS (a BÍBLIA), que demonstra que a comunhão não seria opcional mas um aspecto condicional da vida cristã; a opinião de poucos teólogos e escritores que se aventuram a falar sobre o assunto;

Finalmente, o contato pessoal entre cristãos, o qual, de forma individual ou coletiva, continua sendo a melhor demonstração do que seja a vida cristã na prática.

Do ponto de vista oficial, a necessidade de abordagem do assunto encontra-se definido de forma bastante clara:

No Manual Presbiteriano (em nosso caso específico), em seu capítulo VII, artigo 120, onde consta que: após o término do curso, o seminarista deverá apresentar ao Presbitério uma monografia de Doutrina Reformada da Confissão de Fé.

Na Confissão de Fé de Westminster que, ao definir toda a doutrina cristã, dedicou um capítulo exclusivamente ao assunto - XXVI.

Pessoalmente, a convicção de que para o cristão, como responsável pela preservação da sã doutrina, o assunto tem fundamental importância prática para a vida de todos os membros da verdadeira igreja de Cristo nos dias atuais, assim como foi na vida do povo de Deus em todos os períodos da história - de forma especial quando JESUS colocou isso em prática durante seu ministério, recomendando aos discípulos que fosse uma prioridade...

Tudo isso leva-nos a considerar que a comunhão dos santos, tanto do ponto de vista teórico quanto na prática, será um referencial durante o transcorrer da vida cristã...

OBS: às 13:10 hs, acrescentamos a observação abaixo:

Parabenizamos Maristela (pela opinião), e da mesma forma, cada leitor, especialmente os que fizerem comentários.

Entendemos que ser cristão tem tudo a ver com REINO DE DEUS; inclusive, quando passa a ser membro de uma denominação cristã... Muito embora, ser membro de alguma, não implique que a pessoa segue JESUS - principalmente quando usa a fé como moeda de troca... AFINAL, ser cristão vocacionado pra função no meio político é diferente do politiqueiro que faz da igreja um palanque eleitoral (demonstrando que tem tudo de político - homem ou mulher - e nada de cristão)...

Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 28/08/2010
Reeditado em 28/08/2010
Código do texto: T2464200
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.