Os Inimigos Desencarnados
O Espiritismo não aceita a teoria de entidades criadas eternamente para a prática do mal.
O bom senso que caracteriza o Espiritismo não aprova a existência de entidades voltadas somente para o mal, isso iria contra a idéia da misericórdia de Deus, esta misericórdia está gravada na nossa própria consciência. Quando o Espírito começa a evoluir e compreender a necessidade da prática do bem, vai ocorrendo a libertação.
Para apaziguar as entidades voltadas para o mal, ao invés de sacrifícios materiais para apaziguá-las, o que se deve fazer é renunciar à intransigência humana que teima em considerá-los irreversíveis gênios das sombras e, indulgentemente, aplicar-lhes a lei da caridade e do perdão, porque, só assim, pelo exemplo, é que os homens podem enternecer essas almas rebeldes com sucesso, predispondo-as à prática do bem e redirecionando-as à senda que leva à reforma íntima.
Jesus recomendou a reconciliação com os inimigos, enquanto estivermos com eles a caminho porque enquanto encarnados será muito mais fácil a reconciliação, pois no plano espiritual eles terão muito mais poder.