Diferentes Estados da Alma na Erraticidade
Espíritos errantes são os Espíritos que estão em diferentes moradas, embora não estejam nem localizadas, nem circunscritas, independentemente de erros que eventualmente tenham ou não cometido.
O estado de felicidade ou infelicidade que o Espírito desfruta na erraticidade. Enquanto os Espíritos mais inferiores erram nas trevas, os felizes desfrutam de uma luz resplandescente e do sublime espetáculo do infinito.
Independentemente da diversidade dos mundos, pode-se também definir a palavra morada usada por Jesus, como sendo o estado da de felicidade ou infelicidade que o Espírito desfruta na erraticidade.
O que determina a condição de feliz ou infeliz quando na erraticidade é a capacidade de percorrer o espaço infinito em busca de esclarecimento. Os que conseguem são felizes e os que não conseguem, permanecendo ligados aos valores materiais, são infelizes.
Os Espíritos felizes são as pessoas que foram íntegras e bondosas, que nunca praticaram uma ação má, e que sofreram enfermidades, rudes provações e que jamais faltou-lhes coragem nessas adversidades, entram no mundo espiritual felizes.
Os Espíritos infelizes são os que não fizeram o mal, mas também não fizeram o bem, não se sacrificaram diante do sofrimento alheio, e não fizeram atos de caridade. Para este o fenômeno da morte torna-se mais penoso, prolongado e a sensação de entrar no mundo espiritual não é tão alentadora.
O Espírito que foi orgulhoso, que jamais preocupou-se com o aprimoramento de suas qualidades morais e espirituais, e muito menos condoeu-se aos sofrimentos alheios. O seu estado na erraticidade é doloroso, por causa da sua consciência que o acusa o tempo todo, aumentando mais seus sofrimentos morais.
Os que cometeram suicídio experimentam a sensação de estarem ligados aos seus antigos corpos.
Os que são endurecidos pelo orgulho, não se arrependem do mal praticado, se revoltam contra a justiça divina, e não se submetem à vontade do Criador vivem no mundo das trevas e de revolta interior e precisam do benefício do perdão. Têm a sensação de viverem em eterno sofrimento e somente as novas reencarnações os aproximarão do caminho do bem.