Os Laços de família são fortalecidos pela reencarnação e quebrados pela unicidade das existências.
Os Espíritos formam família no mundo espiritual pela reencarnação e pelo progresso que lhe é consequente, todos os que se amam se encontram no mundo físico e no mundo espiritual, caminhando juntos rumo à perfeição espiritual.
Pela afeição, pela semelhança de inclinações e pela atração mútua. Sentindo-se felizes por estarem juntos, eles procuram sempre maior entrelaçamento afetivo com todos.
Ocorre, frequentemente, que em determinada família encarnem Espíritos que não se afinam com os demais membros da família, as encarnações de Espíritos que são estranhos no seio das famílias têm dupla finalidade de servirem de prova para uns e meio de progresso para outros. Os que são menos evoluídos melhoram pouco a pouco ao contato com os bons e pelas atenções que deles recebem; geralmente seu caráter se abranda, seus costumes se aperfeiçoam e as antipatias desaparecem.
A teoria da unicidade da existência exclui a preexistência da alma, pois esta seria criada ao mesmo tempo que o corpo, sem qualquer ligação anterior.
Todos os membros de uma família seriam estranhos entre si, sem nenhuma ligação espiritual. Após a desencarnação, a sorte do Espírito estaria para sempre selada, com a consequência da anulação de todo progresso conquistado.
A teoria da unicidade da vida exclui, necessariamente, a preexistência da alma, que seria criada ao mesmo tempo que o corpo, sem qualquer ligação anterior.