A maldade da língua ferina

“Guarda a tua língua do mal, e teus lábios de falarem enganosamente” (SL 34:13)

Nós, como seres humanos, temos um defeito, uma mania, que nos destrói totalmente: a fofoca. O diz-que-me-diz. Diria mais: isso não é apenas um defeito, nem uma mania. É um vício. Por que muitas vezes não conseguimos nos controlar. Sabemos que é errado, mas mesmo assim fazemos.

Irmãos, acho que nunca paramos para refletir sobre como uma fofoca pode destruir uma vida, um casamento, uma amizade.

Como nós sabemos que estamos errados, tentamos nos consolar, nos convencer que fizemos o que era certo. Por que precisávamos contar a verdade à mulher traída. Por que o certo era contar para a vizinha de cima que a vizinha de baixo falou mal dela, etc. Agora, sejamos sinceros: nós tínhamos algo a ver com isso? Era da nossa ossada? Fazendo o certo ou não, nós tínhamos o direito de nos metermos dessa forma em algo que não nos diz respeito? E outra coisa: se a nossa “boa ação” causar uma desgraça, como fica a nossa consciência? Como fica nossa imagem perante o Pai? Já paramos para pensar nisso?

Será que cabe a nós julgarmos o que é certo e o que não é certo? Irmãos! Não temos nada a ver com o vizinho que chega bêbado, com a mulher que trai o marido, com o filho da vizinha que dá amassos na mocinha da rua de baixo e etc: deixemos que Deus julgue os atos alheios, assim como ele julgará os nossos.

E aqui, estou eu falando das fofocas de coisas que acontecem realmente. Mas tem gente que, além de fazer a fofoca, ainda mente! Diz o que não sabe como se soubesse, que viu o que não viu, que viu o marido da fulana com a ciclana quando o coitado é caminhoneiro e está viajando para Piauí para entregar uma carga! Pelo amor de Deus, irmãos!

Como diz a bispa Cléo Rossafa: faça jejum de palavras.

Garanto que você não irá morrer de fome, mas sua alma engordará de bênçãos.

Fiquem com Deus.