Deus
A doutrina Espírita define Deus a partir do princípio da causalidade e não como obra do acaso, pois o acaso não existe.
Atualmente já é comprovado que tudo ocorre devido ao pensamento, fruto da inteligência. Jesus afirmou que somos filhos de Deus. Herdamos o pensamento e a inteligência que podemos usar a nosso favor e para o bem da humanidade. Jesus também afirmou que não veio contrariar as Leis do Universo, portanto, podemos considerar que a formação primária de todas as coisas é fruto de uma Inteligência e Força Suprema do Universo - Deus.
Para crer em Deus é suficiente lançar às obras da criação.
O Universo existe: ele tem, portanto, uma causa.
Duvidar da existência de Deus seria negar que todo efeito tem uma causa, e avançar que o nada pode fazer alguma coisa. (L.E. questão nº 4).
Deus constitui o fundamento que torna possível o mundo e os seres que nele habitam, a partir deste conceito, Deus deixa de ser tão somente uma questão de Fé, para revelar-se na forma racional, Inteligência que rege as formas da natureza.
Definir Deus como sendo o infinito é tomar o atributo de uma coisa por ela mesma, definir uma coisa ainda não conhecida, por outra que também não o é. Isto torna-se uma definição incompleta. Pobreza da linguagem dos homens, insuficiente para definir as coisas que estão além da sua inteligência. Deus é infinito nas suas perfeições, mas o infinito é uma abstração. Dizer que Deus é infinito é tomar o atributo de uma coisa por ela mesma, definir uma coisa não conhecida, por outra também não o é.