A FOGUEIRA DO LAR



Dias de descontentamento,  jovens e crianças desorientadas
frente a bruscas  mudanças no comportamento de adultos
que se preocupam mais no TER no que no SER, e na ânsia da fama e do imediatismo, compram supérfluos caríssimos e
vendem barato valores que deviam permanecer até o fim
de sua existência.
No desrespeito ao próximo e a sí mesmo, o uso da linguagem chula e da promiscuidade, sem nenhuma preocupação com quem presencia e na repercussão de atos que agridem a inocência e desvalorizam o ambiente familiar, como se tudo é permitido e o mundo é uma terra de ninguém.
Bebidas e drogas corroem as famílias e jogam jovens e adultos nas calçadas, onde se amontoam como entulhos e revoltam a vizinhança porque enfeiam a região (!?).
No desrespeito ao corpo e na imitação de ídolos fabricados e
vazios, tatuam símbolos,  e usam toda sorte de enfeites como se a felicidade pudesse ser adquirida por um preço alto ou
baixo, dependendo das posses do comprador.
A felicidade está dentro de cada um, e brilhará naquele que
compreende que ajudar o semelhante, será a maior recompensa possível de se receber e que a paz desse ato não se compra em lojas ou em qualquer outro lugar.
Nas palavras do Mestre,
 
Bem aventurados os que entenderam a importância de SER
exemplo de respeito e virtude.

Bem aventurados os que respiram a harmonia da família,

e Bem aventurados os que mantém acessa a fogueira do lar
mantendo aquecido o coração no amor e na serenidade que
o Senhor concede.