FONTE DA VIDA
Poucos homens reuniram em seu currículo de vida todos estes adjetivos: poderoso, influente, venerado, artista, corajoso, sábio, compassivo, bondoso, profundamente temente a Deus. O rei Davi foi um desses poucos homens. Com todo seu poder real, ele não deixou de cultivar a humildade! Ele sabia que era muito pequeno diante do majestoso Rei do Universo. Ele sabia que toda a sua força e glória eram dádivas divinas. Habilidoso em sua arte de compor músicas, ele dedicou várias delas para expressar sua fé firme e íntima no Deus que o viu ser formado no ventre de sua mãe (Salmo 139: 15). Ele foi um rei justo e bom para seus súditos. Ele conseguiu esta façanha porque estava conectado ao Rei dos Reis.
Em uma de suas canções (Salmo 36: 9), ele declarou a Deus: “TU ÉS A FONTE DA VIDA!” Essa verdade eterna é inegável. No entanto, como é fácil negá-la cotidianamente através de nossos pensamentos e ações presunçosos que ignoram a nossa dependência vital da única fonte de onde provém a vida, em seu sentido mais pleno e original. Quantos transtornos se colhe quando as criaturas ignoram Seu Criador! Não é à toa que hoje não se conheça reis como Davi. Nossos chefes de governo andam desconectados da fonte da vida. Esqueceram o que é fé, humildade, justiça... Mas, é muito fácil apontar o dedo para os outros. Cada um de nós precisa refletir se está vivendo como um súdito de Deus ou se tem declarado sua independência (e morte) daquele de quem dependemos para viver significativamente.
Como o mundo seria (e será) diferente se todos os sete bilhões de seres humanos bebessem diariamente da fonte da vida! Ao acordarmos já estaríamos plugados nos pensamentos de Deus. Assim seria mais fácil sorrir e abraçar nossos familiares e incentivá-los a viver o dia com alegria e paz. Sairíamos de nossas casas determinados a semear a bondade, o amor, a justiça, a prosperidade. Conseguiríamos golpear mortalmente nosso egoísmo e prepotência. Ao fim do dia, cada um retornaria ao seu lar profundamente satisfeito com os frutos gerados – alimento para acabar com a fome de todos, tanto do corpo quanto da alma. Ninguém sairia perdendo, a não ser a maldade, a violência, a pobreza, a dor, as megeras que diariamente riem das desgraças que se abatem sobre tantos sofredores.
A ilusão da raça humana de ser detentora do domínio sobre o universo levará ao cumprimento das profecias do Apocalipse. Muitos reis se juntarão no Armagedom e lá descobrirão que viveram iludidos. O Rei dos Reis destronará todos os reis humanos e vitorioso inaugurará a eternidade. Ele será para sempre a fonte da vida para aqueles que não se deixaram levar pelas ilusões de um mundo passageiro. “Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.” (1ª João 5:4)