A VERDADEIRA QUESTÃO ...

Temos nos apresentado como escritor cristão (evangélico) e, assim, fica meio confuso a alguns, principalmente o fato que, nos posicionamos (enquanto cristão) sobre assuntos que (aparentemente) não teria muito a ver com religião ou religiosidade...

Inclusive, existe um dito popular, segundo o qual, religião, política e futebol não devem ser discutidos...

Entendemos que, nem sobre esses três assuntos; Nem sobre outro qualquer, devemos discutir (brigar); mas, sim discutir (arrazoar)...

O que não deve (nem pode) acontecer, é transformar uma boa discussão em briga com agressões físicas, verbais ou orais...

Conforme o Aurélio, arrazoar significa: 1. Expor ou defender (causa, assunto, argumento, etc) alegando razões. 2. Censurar, repreender, argüir. 3. Discordar, falar.

A primeira vez que fomos levados a refletir sobre o verbo arrazoar (e, verbo significa ação e ação implica movimento), foi quando estávamos lendo o CONVITE DA GRAÇA através do profeta Isaías:

Vinde, pois, e arrazoemos, diz o SENHOR;

Ainda que os, vossos pecados sejam como a escarlata,

Eles se tornarão brancos como a neve;

Ainda que sejam vermelhos como o carmesim,

Se tornarão como a lã.

Se quiserdes e me ouvirdes,

Comereis o melhor desta terra.

Mas, se recusardes e fordes rebeldes,

Sereis devorados à espada;

Porque a boca do SENHOR o disse.

(Isaías 1:18–20).

Achamos relevante o fato de DEUS convidar o ser humano para arrazoar. Não haveria necessidade alguma de DEUS arrazoar com o ser humano. O contexto do profeta Isaías, especialmente Isaías capítulo primeiro, nos apresenta o povo de DEUS totalmente envolvido com princípios não orientados pelo SENHOR:

No verso segundo do capítulo primeiro, DEUS nos fala (através da profecia de Isaías) que criou filhos e os engrandeceu, mas eles estão revoltados contra o SENHOR.

PIOR: DEUS Fala que o boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura; mas Israel não tem conhecimento, o seu povo não o conhece (Isaías 1:2–3).

Como sabemos, quando refletimos sobre a origem da nação israelense, sobre o judaísmo em si; Ficamos sabendo que são povo de DEUS e que DEUS os separou para testemunho às outras nações.

Centenas de anos antes, o livro dos juízes afirma: Naqueles dias, não havia rei em Israel; Cada um fazia o que achava mais reto (Juízes 21:25);

E, séculos depois, o profeta Elias, desafiou o povo, dizendo: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é DEUS, segui–o; Se é Baal, segui–o. Porém o povo nada lhe respondeu (1 Reis 18:21).

Não sabemos porque, mas quanto mais olhamos pra Israel rebelde contra DEUS, mais olhamos p-ara o Brasil pós–moderno, repleto de adeptos acendendo uma vela pra DEUS e outra pra o diabo.

Nessa nação pecaminosa, cheia de desigualdade e de injustiça social, cheia de religiosidade; Muito embora cheia de rebeldia contra o Único e Verdadeiro DEUS; Onde cada um faz o que acha mais reto, temos coxeado entre dois senhores (força de expressão); Porque são muitos senhores e o DEUS criador e mantenedor de tudo, termina sendo um DEUS desconhecido, como havia em Atenas nos dias do Apóstolo Paulo (Atos 17:16–31).

Assim, fizemos opção por ser um escritor e teólogo cristão, do seguimento protestante, mais tradicional que renovado. Trocando em miúdos, um seguidor de JESUS CRISTO de Nazaré, um servo que acha conveniente diminuir enquanto CRISTO cresce (João 3:30).

Observamos que o inverso é possível (por breve tempo); Muito embora a queda seja grande...

Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 17/11/2009
Reeditado em 17/11/2009
Código do texto: T1928549
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.