O desafio de não envergonhar o Evangelho.
Coisas terríveis e abomináveis acontecem no país: os profetas só falam mentiras, os sacerdotes só querem dinheiro, e o meu povo gosta disso! O que vocês vão fazer quando chegar o fim? (Jeremias 5: 30-31)
Paulo exclamou no fundo da sua alma: "não me envergonho do evangelho!” Mas a liderança na igreja hoje, deve está preparada para uma nova declaração: o desafio de não envergonhar o evangelho.
Lideres e co-lideres de ministérios e de grupos pequenos; missionários, evangelistas, professores da EBD, coordenadores, conselheiros e demais envolvidos em equipes de trabalhos cristãos necessitam evitar ha todo custo que suas manifestações evangélicas não sejam apenas aparência de evangelho, linguagem de evangelho, com resultado superficial de convicção confusa que venha enfraquecer a fé.
Os lideres são, o instrumento que Deus tem para unir as pessoas, fatos e acontecimentos dentro da Igreja de Cristo, portanto tem que significar "inteireza, integridade, plenitude, bom êxito, salvação, vigor, felicidade e, também paz" (Shalom).
A liderança da igreja deve estar aberta para o novo sem perder a visão do permanente na igreja que não é significativa pelo que possui, mas por ser usada por Deus. Assim a nova visão diz que o líder não trabalha para a igreja, o líder trabalha com a igreja em largura, comprimento, profundidade e altura num ambiente: dinâmico, ativo, vivo e espiritual, numa autêntica vida comunitária que tenha as dimensões como raiz e alicerce experimentados na vivência do amor. (Ef 3.18,19).
Isto exige do “Pastor Líder,” contato contínuo de primeira mão, de modo pessoal com sua liderança a exemplo do que Deus fez com:
• Noé e tornou-o o arauto divino para o arrependimento do seu povo (Gn 6.13);
• Com Abraão, e isso resultou num rompimento com a velha e surrada vida no politeísmo de sua terra natal (Gn 12.1);
• Com Jacó e desde esse momento tornou-se "o príncipe de Deus" Israel (Gn 32.22-32);
• Com Moisés e isso fez diferença na sua vida (Ex 3. 1-12; 34.29-35);
• Com Gideão e livrou seu povo da opressão (Jz 6.11-24);
• Com Elias recuperando-o de um processo de depressão (1Rs 19.8);
• Com Isaías que nunca mais foi o mesmo depois da visão (Is 6.1);
• E com Paulo trocando o ódio pelo amor (At 9.1).
Quando se experimenta pessoalmente a sabedoria e a confiança da nossa liderança, não se necessita ser pungido para crer que todas as coisas são possíveis por meio de Cristo Jesus.