Benção de aflição!

Bendito seja o Senhor, que dia-a-dia leva a nossa carga, o Deus que é a nossa salvação (Selá), (Sl. 107: 38; 144:13).

O Senhor tem abençoado muitos empresários, administradores, concessionários, profissionais liberais, que, percebendo oportunidades de lucro, adquiriram bens, terras, rebanhos, equipamentos, frotas como patrimônio. Os abençoou para formarem grupos financeiros, com recursos humanos; acumulando fortunas, impérios (Gn. 23: 35). O Senhor tem abençoado também, os homens consagrados a causa de Deus, com isso, suas casas foram abastecidas, seus anos multiplicados, sua geração guiada, e quando desceram à sepultura, seus cabelos brancos foram honrados (2Sm. 6:11). O Senhor tem abençoado na natureza, as terras, os rios com águas de todas as medidas, para que os povos do campo, tenham boas agriculturas, pecuárias (Sl. 65: 9). O Senhor tem afastado dos arrabaldes da cidade, as enfermidades fatais; dado pão e água todo dia, e criado filhos sem anomalias, mesmo ao que falharam ao servi-lo (Ex. 23: 25). Porque eles buscaram de certa forma, primeiro o seu Reino e a sua justiça, servindo ao Senhor; e, assim, todas estas coisas lhes foram acrescentadas (Lc. 18: 30).

As bençãos pronunciadas por Deus, descansam em seu povo na diversidade; de formas que, enquanto uns, recebem muito mais que alguns; outros, vivem em suas mãos, com o pouco que ganha (Mt. 25: 15). Temos recebido diferentemente, as bençãos de Deus. Não sei se pela fé de cada um, ou à própria profecia do Senhor. Só sei, que, todas as bençãos, são pela graça de Deus, e não, pelas nossas obras (Rm. 12: 6).

É inútil trabalharmos muito, para vivermos bem. Ter casa farta, família, carros, dinheiro nos bancos. Se não for pela benção pronunciada do Senhor, tudo que tivermos ganho, será à custa, de grande embate, perseguição, amargura, altos e baixos (Sl. 127: 2). Porque é o Senhor que nos dar o descanso (Mt. 11: 28); poder sobre espíritos maus (Lc. 10: 19); legado de paz (Jo. 14: 27).

Contudo, bem-aventurado é o homem a quem Deus corrige (Jó. 5: 17); castiga com amargura (Jó. 6: 4); como alvo o pega pelo pescoço, e despedaça (Jó. 16: 12); deixa-o cair no laço, e, o sobrecarrega com carga pesada (Sl. 66: 11); consume-o com a sua ira, e arroja-o à indignação; fazendo do resultado das lagrimas a sua própria bebida (Sl. 90: 7; 102: 9-10). Porque tudo isso, com frequência, são bençãos disfarçadas, dissimuladas, ocultas. Aleluia! Aleluia! Aleluia!

Tenhamos portanto perseverança, no cálice do sofrimento, por que dele toma os santos (Mt. 20: 22). Não temamos, na fornalha da aflição, quando Deus nos assolar (Zc. 13: 9); porquanto, a sua influência é purificadora, filtrante, e dela sairemos como ouro (Jó. 23: 10), redundando para louvor glória e honra na revelação de Jesus Cristo (1Pe. 1: 7). O castigo é uma característica do amor do Pai (Dt. 8: 5).

Porque o Espírito é o mesmo (1Co. 12: 4), todos nós, teremos um nome eterno que nunca se apagará (Is. 56: 5); e, um coração novo (Ez. 11: 19). Por sermos fiel, em meio ao sofrimento advindo do diabo, como provações, ganharemos a coroa da vida prometida (Ap. 2: 17). E, Seremos reconhecidos espiritualmente por Deus (Jr. 24: 7). Amem!

Luiz Clédio
Enviado por Luiz Clédio em 20/09/2009
Código do texto: T1821256