Perdão e Amor
Perdoar é uma ação voluntária, pois depende exclusivamente da nossa boa vontade com o outro;
Aquele que não perdoa é um algoz de si próprio, pois como não é indulgente com o outro, é demasiado exigente consigo mesmo e não é capaz de admitir sua próprias falhas. E como irá aprender, se não admitir seus erros, para poder corrigí-los?
Para perdoar é preciso ser humilde, assumir que também não somos infalíveis;
Perdoar é se libertar do verdugo que existe dentro de nós;
Quando perdoamos nos sentimos livres, pois rompemos com o compromisso firmado conosco mesmo de acusar, julgar e sentenciar o outro (nunca a nós mesmos);
Quem perdoa tem amigos,
Quem não perdoa tem inimigos;
O perdão nos dá a paz, pois através dele descobrimos que somos capazes de resgatar dentro de nós a nossa melhor parte: a benevolência;
Perdoar é admitir que não somos donos da verdade e nem da retidão, mas que estamos nos esforçando para este objetivo;
Perdoar, mas perdoar mesmo, incondicionalmente, é manifestar amor fraterno, em toda sua plenitude;
E vamos refletir mais um pouco: num planeta de guerras, violências, interesses financeiros em detrimento dos recursos naturais e a banalização da vida, há outra forma de nos salvarmos se não através do amor?