Exemplo da força - ou força do exemplo!
Há momento na vida em que a força é o exemplo, em estância, entretanto o exemplo é a força. Sempre que a força é o exemplo, Jesus foi esquecido, diferentemente quando o exemplo é a força, Jesus é glorificado.
“Se nós nos propusermos à tarefa de trazer o mundo a Cristo (no exemplo da força – parêntese meu), teremos contra nós toda a infidelidade, e toda a inércia, e toda a hostilidade do mundo. Se fazemos o que se nos manda, levar a Cristo ao mundo (pela força do exemplo – parêntese meu), teremos todo o impulso e potência de Sua vida e amor para levarmos adiante nossa obra.” A. J. Gordon (El Espiritu Santo en las Missiones, 18).
É evidente que a presente missão na qual vivemos, é a do Espírito – a força do exemplo. E, a “Ele devemos confiar o ofício de aplicar a redenção do Filho às almas dos homens pelo testemunhal dos discípulos eleitos. Estamos, portanto, debaixo da direção pessoal da Terceira pessoa, tão verdadeiramente como os apóstolos estiveram debaixo da direção da Segunda”. ( Enrique Eduardo Manning).
Não será pelo exemplo da força como fazem os muçulmanos, e nem pela força da corrupção como é de costume político, que vamos alcançar os corações dos homens para Cristo, mas tão somente pela força do exemplo, como o de David Brainerd, em sua oração de entrega - (missionário na América em 1738). “Eis-me aqui Senhor: envia-me a mim; envia-me aos fins da terra; envia-me aos rudes e selvagens pagãos dos bosques; aparta-me de tudo o que se chama comodidade na terra; envia-me mesmo diante da morte; contanto que esteja em Teu serviço, promovendo Teu reino”.
Somente com a força do exemplo de Cristo podemos trazer grandes resultados. Com bem disse A. J. Gordon (El Espiritu Santo en las Missiones, 66). “Um homem ou uma igreja, em união viva com Jesus Cristo, podem efetuar coisas muito maiores do que as que podem fazer vastas combinações de cristãos que confiam principalmente em organizações”.
Em relação ao reino de Deus, devemos abrir mão do exemplo da força - “eu posso, eu sei” e reconhecer a necessidade da iluminação do Espírito como força do exemplo. O professor Beck de Tubingen fez uma observação ousada, porém verdadeira quando disse um dia a sua classe: “Senhores, recordem-se que sem a iluminação do Espírito, a teologia não só é uma pedra fria, mas também um veneno mortal’.
Portanto, diz Ellen G. White (A Ciência do Bom Viver, 104-106), Invocando a força do exemplo “Cumpre-nos, em simpatia e compaixão, servir aos que necessitam de auxílio, buscando com abnegado zelo aliviar as misérias da humanidade sofredora. Todos podem encontrar alguma coisa para fazer. Ninguém deve achar que não há lugar em que possa trabalhar por Cristo. Seus seguidores não se devem sentir separados do mundo que está a perecer em volta deles. Temos de alimentar o faminto, vestir o nu, confortar o aflito e sofredor. Devemos ajudar os que estão em desespero, e inspirar esperança aos destituídos dela”.
A força do exemplo é individual. Cristo confia a Seus seguidores uma obra individual - uma obra que não pode ser feita por procuração (no exemplo da força – parêntese meu). O serviço aos pobres e enfermos; o anunciar o evangelho aos perdidos, não deve ser deixado a comissões ou caridade.