A SEMENTE

Tirei a mascara da face

a roupa do meu corpo

despi minha alma diante do espelho

fiquei nu de todos preconceitos

na ancia de descobrir enfim quem sou!

Sou como a semente que morre

e da morte surge para a vida !

Matei todas as dores do corpo

transcendi a alma

e da vida extrai as descrenças

fui semente... flor... agora sou sonhos!

Hoje não sou mais tão moço!

e trago nos lábios o sorriso de esperança

daquele menino que fui...

No vivido corpo descobri

que sou mais jovem que antes fui

por saber enfim quem sou!

...

Foi no silêncio da alma pura

que descobrir minha nudez pecaminosa

mas não me escondi do Criador

e para os céus gritei alucinado

Eis-me aqui Senhor a espera do teu perdão!

Então caiu sobre mim uma luz intensa

e num clarão de consciência

descobri o sentido pelo qual sou semente que morre

para enfim renascer na eternidade

livre!

Flamarion Costa
Enviado por Flamarion Costa em 26/08/2009
Reeditado em 01/11/2009
Código do texto: T1776399
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