O mapa da vida
Nossas ações denotam às vezes negatividades, nessas horas indagamos: "Senhor, onde estás?".
Não percebemos que nossas atitudes, muitas vezes, dão origem aos nossos problemas. Deus nos deu livre arbítrio e permite tais dores, não manda, permite, para amadurecermos os sentimentos humanos: solidariedade, amor.
Sem dor, não saberíamos ser complacentes, ter humanidade.
Se não tivéssemos problemas, teríamos a Fé?
"Amar ao próximo como a ti mesmo". Será que agimos assim...?
Orar, para mim, é pedir maturidade.
Será que tomamos a fé como guia? Nossa fé tem limites, Deus, não! Nossa fé é susceptível, frágil a qualquer provação.
Deus não tem limite ou restrição. Na nossa angústia, Ele é complacente.
Para Ele agir, reconheçamos que, sozinhos, não podemos mais. Permitamos que Ele entre em nós para provar que ainda vale a pena viver, ser feliz.
Ajamos, amemos, façamos nossa passagem por aqui valer a pena!
Ajamos, não pensemos que a vitória está perdida, tenhamos fé em Deus, na vida...
É de objetivos que se vive a vida.
“É preciso ter gana, raça, sonho sempre”,
Para quem traz em si esta raça, a vida é um dom.
Deus é uma “força bondosa que nos alerta”.
Ele provê, mas nossos sonhos dependem.
Quantas vezes dizemos: "Por que eu?"
Culpa-se a Deus por situações ruins, sendo que Ele só nos faz o bem e nos conforta.
Fazer da alma recinto da amargura, sofrer, e não conhecer o sabor da vida. A tristeza é um sentimento intrínseco ao ser humano. Todas as pessoas estão sujeitas a ela. É a ausência de satisfação pessoal quando o indivíduo se depara com sua fragilidade, enquanto a depressão é a raiva e a vingança acumuladas na pessoa. Na prática, é uma tentativa de devolver para os outros o que existe de pior em si. A tristeza não resolve nada, mas sim, deteriora, já a força da alegria, sim. Lembre-se: "Estou vivo".
Não se pode perder a força de viver, porque a nossa vida é uma só, e devemos fazer bom uso dela. A tristeza desanima, a alegria nos dá gana de viver.
Tristeza destrói, alegria constrói.
Ser escravo da tristeza destrói a alma. A vida deve ser bem vivida.
Tristeza faz definhar, não resolve problemas; culpa não apaga o passado, só faz definhar a pessoa. Pense com a mente e o coração abertos. Não considere nada como verdade ou mentira, certo ou errado. Apenas reflita em seu íntimo, procurando se conscientizar: a vida é uma só. É um lampejo de Deus sobre o complexo de culpa que se expressa por enfermidade da consciência.
O sofrimento é a terapia de Deus destinada a erradicá-la.
Já sabemos: viver feliz faz bem. Cultive o que lhe faz bem!
Não desistamos à primeira grande dificuldade que enfrentarmos em nossa vida, pois em cada dia há barreiras e com elas uma lição.
Admiro muito as pessoas que perderam entes e ainda têm fé.
Mas, a pessoa tem uma fé variável e volúvel: se as coisas estão bem, temos fé, caso contrário, não. Se as coisas que queremos vêm fáceis e do modo que gostaríamos, a fé está em nós, por outro lado, se não, nos colocamos como “órfãs de Deus”, abandonados e esquecidos por Ele.
A esperança é um alimento que nos nutre, concede forças, dá sentido à vida, que nada seria sem um objetivo.
Nossa primeira atitude, nos revezes, é nos rebelar, culpar a Deus, como se Ele fosse o provedor de nossa queda. Ele não manda dores, permite-as, para que o nosso amadurecimento.
Mesmo quando tudo parecer acabado, já não dá para seguir, reconheçamos nosso problema e, aliados com Ele, lutemos.
Ele quer agir, Ele pode. Colocou seu poder em nós, por isso somos fortes. Ele nos apoia, porque nos ama, nos carrega, pois tem por nós amor de pai. Desperta em nós a nossa força, e diz: “Venham até a mim, sou sua esperança, sou seu Deus”.
Quem acha que o mundo acabou e quem não encontrou o amor… não perca a esperança! Se o homem meditar, verá que a fé em Deus e em si próprio lhe pode trazer a paz que o tranquiliza; a esperança que lhe tornará as forças cem vezes maior.
É comum encontrarmos essas pessoas desesperadas, depressivas, desacreditadas, perdidas e, principalmente, sem crença em Deus. Essa é a verdadeira prova dos nove para sabermos que tipo de fé nós temos. Tê-la nas horas boas da vida é fácil, qualquer um tem. O mais difícil é preservá-la intacta, quando estamos passando por dificuldades. Nossa fé, além de fraca, é egoísta.
Costumamos usá-la como escapatória, um subterfúgio para nossos próprios erros ou negligências, como se Deus fosse responsável por nossos atos.
Temos liberdade, liberdade tem consequências.
Assim, agimos de modo como se impuséssemos condições para termos fé.
Isso não condiz obviamente com as atitudes de uma pessoa sem fé, mas demonstra a sua fragilidade e a necessidade de aperfeiçoá-la, aliás, necessidade plural de todos nós.
Pessoas que desacreditam se auto-condenam à nostalgia.
Quando colocamos a fé nas nossas vidas, nos excedemos dos limites de nossa fraqueza, e estes se curvam ao poder da Fé quando a colocamos em ação!
É claro, é comum fraquejar, principalmente ao lidar com tribulações ou perda de entes queridos da forma drástica e cruel como está evidenciado hoje. A nossa confiança se abate, o que é compreensível.
A fé faz de todos nós pessoas mais completas, confiantes, determinadas e esperançosas.
Diante das dificuldades, dos problemas, das tragédias, há pelo menos duas possibilidades: ou nós nos revoltamos contra tudo e todos, inclusive contra Deus; ou nos aproximamos desse Deus supremo, pleno e absoluto e nos entregamos completamente e Ele nos socorrerá com amor.
Falta de fé também é a causa das estatísticas de assassinatos, tão em evidência nos dias atuais, infelizmente. Quem a tem respeita e honra a vida.
É importante compreender o valor da vida, de cada um dos que nos cerca.
Por mais que tudo pareça sem sentido, acabado, a fé extinta, sempre há uma solução. Muitos veem suas vidas como abismos, perdendo a esperança.
O que leva um ser humano a dar cabo de sua própria vida? Ausência de fé? Obviamente que sim! Desesperança? Carência de amor? Covardia de enfrentar os desafios, porque é imaturo para lidar com as frustrações? Isolamento? Perda da vontade de lutar? Desmotivação? Falta de companheirismo solidário?
Tudo isso apenas demonstra egoísmo. Querer mais do que podemos, esquecendo o que temos, que é sublime!
Só falta muitas vezes reconhecermos o valor do que temos, e ver o que está claro: viver é uma bênção.
Enfim, qual o motivo de não querer prosseguir, se temos tantas bênçãos?
Quanto realmente vale nossa vida?
Isso é relativo a cada um de nós: ao nosso aprendizado com a vida, sobre nosso aprendizado em relação a nós mesmos.
O valor da vida não são os anos que vivemos, mas a sua intensidade e o valor que damos a cada momento vivido.
Se não se aproveitarmos as pessoas que amamos e amá-las, se não nos dedicarmos ao autoconhecimento, à solidariedade, ao respeito ao semelhante, realmente teremos uma existência banal, jogando fora a vida.
Pensar sobre a morte humana levanta muitas questões. Já tive medo da morte. Hoje não tenho mais. Ela, para mim, não é mais que o medo da vida e de não aproveitá-la.
O que é vida? Mais especificamente e claramente, o que é a vida de um ser humano? O que e quem a define?
Você, com toda sua bagagem de vida, pode concluir que a sua valeu realmente até agora?
É bem difícil saber esse valor, mas cheguei a concluir que ele é individual, porque é variável, de acordo com o autorrespeito, autoestima, ou seja, autovalorização.
O sentido de viver está no AUTOCONHECIMENTO.
Aumentar a estima e o autoconhecimento só é possível através de uma maior consciência de si mesmo, principalmente em relação ao próprio sentimento.
Se partíssemos deste mundo hoje, partiríamos com a convicção que a vida valeu a pena, ou com uma série de arrependimentos, nostalgias, mágoas, ressentimentos?
O único caminho capaz de atingir o autoconhecimento é a profunda reflexão das lições que aprendemos, pois podemos analisar nosso comportamento e compreender nossas ações. Agindo dessa forma, tendemos a evitar a repetição de atos rejeitáveis.
Aprendi que o maior tesouro e a maior sabedoria que se pode ter é viver o presente como se não houvesse o futuro. Talvez não haja, mesmo, pois o futuro só a Deus pertence.
Ser feliz... O que significa?
Bem-estar, contentamento, bom resultado no alcance dos desejos, ter pessoas amadas ao redor, fazendo parte do ciclo de relacionamentos?
Sim, claro!
Mas como alcançar a felicidade verdadeiramente? Não se compra nem se vende, não se rouba, não se dá...
Se não temos a felicidade, é impossível doá-la a alguém, por mais que amemos.
Felicidade se conquista, e se conquista vivendo e aprendendo com as experiências da nossa própria vida.
Todos têm direito de ser feliz. Não que exista estado pleno, estado completo, preenchimento absoluto, perfeição, pois ser feliz exige que provemos ser capazes de sermos melhores a cada dia de nossa vida, e será assim até o nosso último dia.
O que é essa busca pela felicidade?
Ser feliz é qualidade de quem é sabedor, tem conhecimento profundo das coisas do amor, natural ou adquirido com a vida.
O que é o amor, se os seres humanos apenas pensam em si próprios, em seu bem-estar? A “escola da vida” é uma formação contínua e ininterrupta de amor.
As normas de comportamento e orientações deveriam ser seguidas decente e verdadeiramente por todos os seres humanos para que não houvesse deturpação da humanidade, para assim haver esperança do ser humano em si mesmo de se tornar mais humilde.
Esse curso só a “UNIVERSIDADE DA VIDA” oferece. A matrícula é feita desde o nascimento.
A vida propõe um estudo em busca de conhecimento maior, que exige raciocínio e esforço de todos, com o mesmo recurso de entendimento e com a mesma qualidade de saber usar o amor e a compreensão, assim viver será melhor.
Na escola chamada vida, os livros são as pessoas, que ensinam bem mais que qualquer texto escrito por qualquer seja o homem.
Somente o mais sublime dos homens, na sua compaixão e sob sua orientação, mandou escrever todas as normas que deveriam ser disponibilizadas para a prática dos seres humanos. O homem era Cristo, e suas leis são a Bíblia.
O assunto é sempre atualizado, a formação é eterna, o diploma é a sabedoria adquirida. As provas da “escola” são os desafios da nossa própria existência.
Realmente, viver ensina e aprender é necessário aos de boa vontade.
Aprender na “escola da vida” é opcional e relativo, uns aprendem dignamente, outros não. Uns aprendem o amor, já outros não. Essa “escola” é livre a todos, sem qualquer execração de qualquer que seja o módulo.
Aprender lições é uma tarefa sem fim. Não há nenhuma etapa da vida que não contenha lições. Se nós estamos vivos há lições a serem aprendidas e ensinadas, porém, infelizmente há quem ignore essas “aulas”.
Quem segue essa “Cartilha universal” aprende a razão de a “escola da vida” existir e, obviamente, da própria existência.
A “Universidade da vida” concede aos bons alunos o seguinte título: ”Doutor em sabedoria”. Esse é o diploma que deve ser almejado a cada dia da vida. Esse é o diploma que dignifica o homem.
O que todos nós, pessoas Cristãs, queremos, é a conclusão dessas “graduações” com glória e todos os méritos.
Você está se esforçando para conquistar o “diploma da escola da vida”?