Carro Velho

Muitas igrejas ainda não perceberam que a mudança deve ocorre neste novo milênio: seu foco deve deixar de serem os excessos de cultos e passar a ser as pessoas do mundo. Com isso, tudo deve mudar.

Uma dessas, é o fato das igrejas precisarem criar encontros facilitadores que tratem as pessoas do mundo como um propósito para Cristo, em lugar de cultos com os crentes (principalmente os que já estão preparados) servindo de peça de teatro para espectadores curiosos.

No entanto os cultos deverão continuar numa outra esfera tão intensa como antes porem, mais dirigidos aos novatos aos recém chegados ou aos crentes necessitados de misericórdia.

Quero dizer que os crentes que se sentem "preparados para a obra do ide", devem deixar os bancos das igrejas e ir à luta lá fora, fazer o bom combate (II Tim 4:7), trazendo novos adeptos para os cultos de louvores através de encontros facilitadores estruturados e contagiantes. Podendo até ser parecidos com cultos mas, num ambiente fora da igreja onde o povo se encontra.

Quando penso assim, refiro-me aos carros; sim, os veículos. Quando é que levamos nosso carro na oficina? Não é somente quando ele está com algum problema? Quando ele está com um bom funcionamento, nós não o levamos para oficina; não, ao contrário, nós aproveitamos para usá-lo da melhor maneira possível, o tempo todo, gerando benefícios.

Então irmão, se você está precisando de uma "oficina" para revisar ou recondicionar sua fé, que você acha que estar igual a um "carro velho", vá a igreja e fique lá o tempo que for preciso: orando, louvando, estudando, jejuando, mas tão logo tenha obtido as forças necessárias de um "carro novo", der a direção para Cristo e caia fora, desocupe o lugar, vá atrás de outros "carros" que estão precisando de "oficina" senão eles vão terminar abandonados em um ferro velho desses, e, quando isso acontecer, será tarde demais para todos nós.

A fase em que uma igreja se prepara para ocupar novo espaço na evangelização defronta com a realidade de ter de deixar alguns "carros velhos," e, isto, é carregado de emoções contraditórias, esbarrando em inúmeras dificuldades; em certas ocasiões, fracassa tragicamente. Porem, tem o risco de não fracassar devido o surgimento de novos líderes, fazendo das dificuldades momentâneas, período de grande empolgação e promessas - o ápice de uma longa e árdua caminhada. É na verdade, a voz de Deus pelo Senhor Jesus, que em tudo que o diabo diz: "é o fim", fazendo-nos saber que "é apenas o começo". Quando Cristo morreu na cruz, o diabo deve ter dito "É o Fim!" Mas, com certeza Deus disse: "Não, É Apenas O Começo da Minha Igreja".

O pastor e o líder ministerial bem assessorado por sua comunidade de amor em Cristo podem atuar como bússola neste processo de mudança e ajudar a nunca perder a visão de Salvar e Batizar.

Luiz Clédio
Enviado por Luiz Clédio em 17/08/2009
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